Mais de 5000 inseparáveis da Huíla conviveram na Mata Rainha D. Leonor

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Gazeta das Caldas
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Mais de 5000 naturais e ex-residentes da província de Huíla, no sul de Angola, estiveram no passado fim-de-semana na Mata Rainha D. Leonor, no 38º encontro anual de Os Inseparáveis da Huíla. Vieram dos quatro cantos do país e do estrangeiro – de Angola, Brasil, Estados Unidos, Canadá, Espanha, Suíça – e neste encontro deram um colorido muito diferente à mata caldense. Comeram, beberam, dançaram, conversaram, recordaram, sorriram, acamparam e voltaram para os locais de onde haviam partido para este convívio.
Durante o fim-de-semana, para além da animação e convívio, houve uma missa campal “em memória de todos os amigos que Deus a Si chamou”, conforme informava o panfleto. Este encontro serviu ainda para se realizar a assembleia-geral da Associação Recreativa e Cultural Os Inseparáveis de Huíla e para homenagear várias personalidades.
Num fim-de-semana de festa e de memórias, cruzaram-se várias gerações na Mata da Rainha D. Leonor. De bebés a centenários (havia mais do que um participante com mais de 100 anos) este encontro é também uma forma de passar os valores, tradições e conhecimentos dos mais velhos para os mais novos e vice-versa.
Carlos Faria, presidente da Associação Recreativa e Cultural Os Inseparáveis de Huíla, referiu que este ano “superou as expectativas”, com mais público do que esperava. Isto explica-se, segundo o mesmo, pelas homenagens que foram feitas e que atraíram muita gente.
Em relação ao benefício para as Caldas de receber este evento, Carlos Faria, que há mais de 30 anos vive nesta cidade, respondeu que “mais do que eu, são os hotéis, restaurantes, os comerciantes da Praça da Fruta quem testemunha a ajuda que estas cinco mil pessoas dão à cidade”. E admite até que poderia ser uma ajuda maior, “caso não fechassem tantos estabelecimentos ao domingo”.
O presidente da Câmara, Tinta Ferreira, salientou “uma grande festa que trouxe uma grande vida à cidade”. Recordando o compromisso da Rainha (e respeitando as devidas diferenças) destacou a hospitalidade dos caldenses e, ao notar a presença de centenários na festa, pediu aos inseparáveis de Huíla que tragam para as Caldas a sua longevidade.

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