Mercado semanal e feira de Santana já têm datas para a reabertura ao público

No próximo domingo, dia 31 de Maio, reabre a Feira de Santana, em Alvorninha. Oito dias depois é o mercado semanal de segunda-feira das Caldas que reabre, depois de cerca de dois meses em que ambos estiveram encerrados. Contudo, aquela reabertura está “condicionada ao cumprimento de todas as normas e recomendações” da Direcção-Geral da Saúde

Depois de cerca de dois meses encerrados para diminuir os riscos de contágio da covid-19, os mercados semanais caldenses já têm datas para a reabertura. A Feira de Santana, que se realiza todos os domingos em Alvorninha, estará de volta já neste fim-de-semana, no dia 31 de Maio. Quanto ao mercado semanal caldense, que se realiza à segunda-feira, regressa oito dias depois, a 8 de Junho.
Uma das questões que estava em cima da mesa era se abririam todos os segmentos de produtos ou se se iria proceder a uma reabertura faseada, mas a autarquia já esclareceu que a reabertura é total. “Por forma a garantir as condições de segurança e higiene no exercício da actividade comercial que os mercados exercem, serão implementados Planos de Contingência elaborados pelo Serviço Municipal de Protecção Civil com o intuito de regular com especificidade o funcionamento da actividade em cada um dos mercados e mitigar o risco de contaminação”, informou Tinta Ferreira, presidente da Câmara das Caldas, através das redes sociais. Estes planos serão “brevemente disponibilizados para consulta nos sítios institucionais na internet”, explicou a autarquia, adiantando ainda assim que os recintos irão sofrer uma intervenção física, “designadamente, divulgação de todas as medidas de protecção e utilização, delimitação dos perímetros dos recintos, controlo de acessos e obras de melhoria funcional”. Previstas estão também “operações de sensibilização de vendedores e clientes”.
A autarquia fez notar que a “reabertura destes mercados está condicionada ao cumprimento de todas as normas e recomendações veiculadas pela Direção-Geral da Saúde”.
Esta medida vem na sequência do que havia sido decretado pelo Governo dias antes e que responde às queixas dos feirantes.
A 13 de Maio cerca de meia centena de vendedores “manifestou-se” em frente ao edifício da autarquia para alertar para a sua situação económica e para pedir a reabertura dos mercados.
Os feirantes queixavam-se da falta de rendimentos e dos baixos apoios concedidos pela Segurança Social.
Os vendedores foram recebidos por representantes autárquicos que ouviram as queixas e deram a conhecer os seus planos, que culminaram na notícia da reabertura.
A “manifestação” foi totalmente pacífica e até silenciosa (excepto no “buzinão” dos vendedores, que marcou o final da mesma).
Na Feira de Santana vendem semanalmente cerca de 400 feirantes e no mercado semanal das Caldas esse número ronda uma centena, sendo que alguns vendem nos dois mercados.
“Com este conjunto de procedimentos o município visa contribuir eficientemente para a mitigação dos riscos de contaminação e propagação do vírus COVID-19, garantindo a protecção de vendedores e clientes e estimulando o comércio e economia regional”, salientou a autarquia.
No Bombarral a feira mensal também já reabriu na segunda-feira, 25 de Maio e na Serra D’El Rei (Peniche) o mercado encerra dia 31 de Maio para obras, que deverão decorrer até Setembro e que estão avaliadas em 42 mil euros.