Movimento Viver o Concelho elege nova Direção e reinicia atividades

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Elementos da nova Direção do MVC, prontos para recomeçar as suas iniciativas ligadas à solidariedade, à integração e à sustentabilidade
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MVC pretende retomar projetos. Numa das iniciativas, pretendem retirar o plástico da Praça da Fruta

A Associação Movimento Viver o Concelho (MVC) elegeu uma nova Direção a 10 de fevereiro. O grupo de trabalho “está motivado”, e após esta “fase difícil” de pandemia considera que é cada vez mais importante a participação “e o envolvimento da comunidade na vida do concelho caldense”, disse à Gazeta das Caldas, Teresa Serrenho reeleita presidente do MVC.
“Se vais à Praça, o melhor plano é usar um saco de pano!” é o slogan de uma das próximas iniciativas desta associação, que quer substituir o plástico como principal meio para as compras na Praça da Fruta. De forma gratuita, o MVC disponibiliza formação para ensinar cada pessoa a fazer o seu próprio saco de compras, usando para tal panos reutilizáveis. A iniciativa vai iniciar-se em março e terminará a 21 de maio, Dia da Terra. “Seria interessante se, nesse dia, toda a gente usasse sacos de pano na Praça da Fruta”, disse a presidente Teresa Serrenho que está a “alinhavar” com a União de Freguesias das Caldas – Nossa Senhora do Pópulo, Coto e S. Gregório “os detalhes sobre a iniciativa”.
O movimento pretende, ainda, avançar com o projeto “Mensagens de Esperança”, pois quer trabalhar com a população que se encontra em risco de solidão.
“Vamos recorrer a voluntários que queiram escrever as missivas dirigidas a quem está só”, disse Teresa Serrenho, que pensa estender esta iniciativa aos lares e a centros de dia que se mostrem interessados em participar.
“É algo que é fácil de concretizar e o MVC está a procura de mais parceiros interessados na concretização das Mensagens de Esperança”, acrescentou a dirigente.
A associação quer celebrar o Dia da Mulher e pretende organizar debates sobre problemas do dia a dia que são menos falados. Propõe-se refletir sobre temas diversos desde os que se relacionam com a maternidade até aos vencimentos mais justos.
“Gostaríamos de levar a discussão destes temas a todas as freguesias para podermos ouvir mulheres de cada terra”, disse a presidente, interessada em “por a nu as problemáticas relacionadas com as mulheres”. Estas atividades visam proporcionar o debate de vários temas numa iniciativa que será lançada em março na cidade e depois querem ver o modelo replicado nas freguesias “até as pessoas nos quererem ouvir”.
Estas serão tertúlias que se vão realizar em ambiente descontraído e onde o debate será o mote.
Durante um fim de semana por mês, o MVC vai fazer angariação de bens para famílias desfavorecidas e, como tal, recebe-os na sua sede.
Na vertente da sustentabilidade, o grupo que integrou o projeto das Hortas Urbanas quer, ainda, dar destaque às sementes e “ensinar aos interessados como se cuidam delas”.
Teresa Serrenho referiu à Gazeta das Caldas que há a necessidade de rentabilizar o espaço da sede, no centro da cidade, e que depende da cotização dos sócios. Neste momento, o MVC disponibiliza aulas de costura, uma biblioteca e também são feitas aulas de Yoga e de Pilates, coordenadas por elementos da associação e que desta forma auxiliam a rentabilizar recursos.
Vão também prosseguir as atividades que visam a integração dos estrangeiros que vêm morar para a região, além de outros projetos anteriores como o Clube de Leitura. Do programa estão previstas a realização de eventos Cheese and Wine (provas de queijo e vinho), a angariação de comida animal e a realização de um cãovivio no parque.

Jovens dirigentes
A associação tem um pequeno grupo de jovens e um dos seus elementos, Pedro Martins, de 21 anos, foi convidado a integrar a Direção. “Precisamos dar o exemplo à sociedade”, disse a presidente reeleita, que observa que os corpos sociais são constituídos, por norma, por gente mais velha. “Esta é também uma forma de atrair mais jovens às ações de cidadania”, acrescentou.
No Conselho Executivo do MVC estão Teresa Serrenho (presidente), Pedro Martins (vice-presidente), Marisa Lucas (secretária), Lurdes Esteves (tesoureira) e os vogais Jacqueline Branco e Bernardo Bernardino. Na assembleia geral constam Maria Teresa Serrenho (presidente), Edite Ramalho (vice-presidente e Lisbeth Vermusen (secretária). Já no Conselho Fiscal estão Celeste Oliveira (presidente) e os vogais Margarida Gardner e Luís Serrenho.
Segundo Teresa Serrenho, a associação está aberta a quem queira associar-se e está disponível para integrar projetos que possam surgir por parte da comunidade e dos cidadãos desta região.

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