Centenário foi assinalado com uma festa reservada
No dia 25 de março, Ludovico Diniz, ou como é conhecido, o Senhor Diniz, celebrou o 100º aniversário. No último ano, já em pandemia, uma vizinha do prédio em frente cantou-lhe os parabéns e este ano a cuidadora decidiu organizar uma pequena e reservada festa de aniversário precisamente na Avenida 1º de maio.
As poucas pessoas que podiam marcar presença cantaram os parabéns e soltaram balões. No final, o Senhor Diniz disse sentir-se “muito feliz por ter toda esta gente boa” à sua volta.
Os segredos para a longevidade são, segundo o próprio, a boa disposição, “andar sempre a sorrir” e uma boa alimentação, acompanhada de “um copinho de vinho ao almoço”. “Ao jantar não bebo”, assegurou.
Dias depois da festa, a organizadora da festa contou à Gazeta que o centenário tem falado todos os dias da iniciativa e já reviu os vídeos diversas vezes.
Nascido em Moçambique, Ludovico Diniz trabalhou largos anos num cartório para Portugal, país para onde veio em 1977, como funcionário público. Ainda esteve para ir trabalhar para os Açores, mas acabou por se reformar, tendo, depois, trabalhado 23 anos na agência Funerária Caldense a tratar de papelada.
Todas as semanas, o Senhor Diniz recebe e lê a Gazeta das Caldas, para se manter informado sobre as notícias da região.
Em fevereiro esteve internado durante um mês e meio no Hospital de Peniche e, um dia, a cuidadora recebeu a notícia de que ele tinha partilhado a enfermaria durante duas noites com uma pessoa infetada. À preocupação, seguiram-se os testes, que deram todos negativos.
O presidente da Câmara, Fernando Tinta Ferreira, esteve presente na cerimónia e à 91FM mostrou-se feliz com o facto de mais um munícipe celebrar o centenário, fazendo notar que é algo que felizmente é cada vez mais comum, mas nem sempre no estado anímico deste caldense por adoção que até cantou na sua festa. ■