O “Natal que não sabe estar”, numa alusão ao programa de humor “Gente que não sabe estar”, de Ricardo Araújo Pereira”, foi a prosposta dos alunos da Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste (EHTO) para a sua festa de Natal. O espectáculo, que decorreu no passado dia 19 de Dezembro, consistiu na simulação da gravação programa de televisão, onde não faltaram assistentes de realização, jornalistas e apresentadores. Pelo meio, muitos sketchs humorísticos mas que tinham sempre uma mensagem subjacente relacionada com os valores da solidariedade e da partilha. Foram apesentadas rábulas que mostraram uma preocupação especial com as “franjas” da sociedade, ao mostrar que há pessoas que passam o Natal sozinhas, a realidade dos refugiados ou a de famílias com casais do mesmo sexo. Pelo meio foram apresentadas entrevistas realizadas na rua, em que os jovens perguntaram às pessoas mais velhas como era o Natal de antigamente. A festa foi organizada pelos alunos da escola, com a coordenação da turma de Gestão de Turismo.
“Há a intenção de passar uma mensagem de preocupação com os outros, que acho que está a ser bem conseguida”, disse o director da escola, Daniel Pinto, à Gazeta das Caldas.
Na festa participam cerca de 200 alunos, das 10 turmas a funcionar na EHTO. Enquanto que a maioria integrou o espectáculo, houve alguns que prepararam o almoço de Natal.
No mesmo dia de manhã foram entregues 84 certificados aos alunos que terminaram a sua formação no ano lectivo passado nos cursos de Técnicas de Cozinha/Pastelaria, Operações Turísticas e Hoteleiras, Gestão e Produção de Pastelaria, Gestão de Turismo e Padaria Avançada. Nem todos estiveram presentes pois a grande maioria já se encontra a trabalhar em unidades hoteleiras de referência a nível nacional.
Desde que a escola começou a funcionar, em 2006, já receberam a certificação 824 alunos.
Mini-chefs em acção
Entre os dias 18 e 20 de Dezembro decorreu na EHTO um atelier criativo de cozinha de Natal, que contou com a participação de 22 crianças e jovens, com idades compreendidas entre os seis e os 16 anos. Durante três dias os participantes meteram a “mão na massa” e confeccionaram pratos relacionados com a quadra.
O projecto foi dinamizado por uma ex-aluna da escola, Andreia Moutinho, e tem por objectivo estimular o gosto nas crianças pela cozinha, pelo manuseamento da matéria–prima alimentar e confecções dos pratos. Por outro lado, pretende mostrar-lhes a importância de uma cozinha saudável e sustentável. F.F.