Fundações e pilares estão concluídos. Obra, que é sonho antigo, tem avançado lentamente
Atrás do Pavilhão Rainha D. Leonor está a futura sede da Associação Cultural Desportiva e Recreativa de Santo Onofre – Monte Olivett, uma obra que foi iniciada há cerca de uma década e que poderá a curto prazo avançar. “Atualmente cerca de um terço da obra já está feita”, explica João Pina, da associação. “Há mais de 20 anos que sonhamos com isto”, complementa.
O futuro pavilhão, com 630 metros quadrados, permitirá à organização a realização de variados eventos.
Com um salão amplo, o edifício deverá ter também uma oficina de costura, balneários, arrecadações, um posto médico e, no primeiro andar, gostariam de ter um sala dedicada a centro de dia, além da secretaria. A entrada para o primeiro andar do edifício faz-se por uma rampa que tira partido da própria inclinação do terreno.
O próximo passo na empreitada será a colocação de uma laje no teto, que permitirá começar a finalizar a obra. Essa empreitada demorará cerca de um mês a fazer e João Pina prevê que consigam começá-la dentro de dois meses, portanto, em finais de abril, inícios de maio deste ano.
A sede tem vindo, ao longo dos anos, a ser construída com o dinheiro que a própria coletividade consegue angariar nos eventos que organiza, como por exemplo, a festa da Sardinha e do Frango Assado que organizam e o festival Bom Verão, que vão retomar em abril deste ano ou as participações no Carnaval das Caldas, entre outros. Os apoios da autarquia também têm sido relevantes. “Tem sido parceira”, frisa.
“Neste momento temos um pavilhão na Zona Industrial onde podemos fazer os nossos eventos”, contou João Pina ao nosso jornal, aludindo ao espaço que recebeu os primeiros bailes de Carnaval da associação, também esses um desígnio antigo. “Fizemos muitas alterações no Pavilhão desde agosto, tanto no interior como no exterior, para conseguirmos criar um espaço agradável, onde as pessoas se sentissem à vontade e confortáveis”, resumiu o dirigente.
O projeto da nova sede da associação estava orçado inicialmente num valor de aproximadamente um milhão de euros, mas atualmente, e devido ao aumento dos preços dos materiais, subiu para 1,3 milhões (ou seja, praticamente, mais 30%). “Não houve derrapagens na obra”, salienta João Pina. O problema foi mesmo o aumento dos materiais.
A construção da sede para esta coletividade, que foi fundada no ano 2000, é uma ideia com mais de duas décadas. A primeira pedra desta obra foi lançada há já cerca de dez anos. ■