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Gazeta das Caldas esteve presente na 8ª edição do RFM Somnii, na Figueira da Foz, para contar aos seus leitores como é o maior sunset do país. Encontrámos alguns caldenses que escolheram aquele destino para umas mini-férias e outros que lá foram divertir-se durante uma tarde e uma (longa) noite. Em três dias, passaram pelo recinto, na Praia do Relógio, mais de 125 mil pessoas.

O RFM Somnii é um festival de música electrónica que se destaca pela qualidade do cartaz e pela localização, em plena areal da Praia do Relógio, na Figueira da Foz. Ano após ano o evento atrai dezenas de milhares de pessoas e esta edição não foi excepção.
Este ano o Somnii contou com um segundo palco, de frente para o palco principal, onde se ouviu o hip-hop nacional. E essa foi também uma das novidades: a junção deste estilo musical à música electrónica. Por lá passaram nomes como Valas, Dealema, Waze, Phoenix RDC e Piruka, entre outros.
No palco principal, no primeiro dia, os nomes grandes eram Afrojack, Alesso e Radical Redemption. No segundo dia o destaque ia para DJ Snake, Redfoo (metade da dupla musical LMFAO) e o porto-riquenho Ozuna, que levou pela primeira vez o Reggaeton ao maior sunset do país. O último dia tinha como cabeças de cartaz Don Diablo, Tyga e Jonas Blue.
O pôr-do-sol é sempre um dos momentos mais aguardados pelos festivaleiros, que apreciam momentos de praia e descontração durante o dia.

“TEM SEMPRE UM ESPÍRITO MUITO BOM”

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A caldense Carina Guerreiro já tinha ido ao Somnii no ano passado e decidiu voltar este ano para se divertir com amigos caldenses que lá estavam. “O cartaz não me puxava muito”, explicou a jovem que decidiu ir apenas ao segundo dia de festival. “Queria muito ver o Blasterjaxx que foi confirmado à última hora e foi uma grande surpresa mas também queria muito ver Netsky e Dj Snake”, contou.
A jovem notou que, em termos de disposição espacial, houve algumas alterações no recinto este ano porque havia mais um palco. “Achei que a organização estava um pouco pior do que o ano passado”, disse, notando que esteve uma hora na fila para entrar, quando no ano passado demorava apenas 15 minutos.
Carina Guerreiro acha que “deviam haver mais pontos de comida dentro do festival porque, para a quantidade de gente, era complicado comer lá dentro”. Por outro lado, “as casas de banho continuam a ser muito longe, o que torna difícil para nós festivaleiros uma boa experiência”.
A jovem elogiou a aposta no hip-hop que foi feita este ano pela organização. “Foi uma ideia arriscada, mas mesmo assim, contra todas as críticas, moveu muita gente e deu para todos os gostos”, disse Carina Guerreiro. Num balanço do evento, a caldense afirmou ter gostado e salientou que “o Somnii tem sempre um espírito muito bom”.

Festival custa três milhões de euros

A organização deste festival, que se realiza há sete anos na Figueira da Foz, custou cerca de três milhões de euros. Geralmente o apoio da autarquia era de 20 mil euros, mas passou para os 70 mil e, este ano, somam-se mais 90 mil euros para um evento paralelo – Cidade Festival – com sete palcos espalhados pela cidade com espectáculos gratuitos. A estes acrescem 50 mil euros do Turismo Centro de Portugal, num total de 210 mil euros de fundos públicos.
A montagem de um evento desta dimensão envolve cerca de 200 pessoas, mais de 100 camiões TIR, sete empilhadores telescópicos, cinco tractores e outras tantas motos-4.

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