Partidos definem (pouco) posição sobre localização do novo Hospital

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Comissão Cívica de Utentes da ULSO questionou oito partidos mas apenas obteve três respostas

A localização do Novo Hospital do Oeste continua a ser uma incógnita e uma preocupação para muitos oestinos, que a manifestaram à Comissão Cívica de Utentes da Unidade Local de Saúde Oeste. Com o objetivo de lhes dar resposta, questionou os vários partidos que se apresentam a eleições, pelo distrito, e procurou também saber a sua posição relativamente aos cuidados de saúde a prestar, durante a próxima década, período estimado para a construção do equipamento. Entre os oito partidos inquiridos, apenas três responderam, não tendo o PS, PSD (nestas eleições coligado com o CDS-PP e o PPM) , CHEGA, BE e IL, dado a conhecer a sua posição, de acordo com o comunicado da comissão cívica. Para o PAN, o novo Hospital do Oeste deve de ser construído no Bombarral, dando seguimento ao que propõe o estudo encomendado pela OesteCIM. Também os atuais hospitais de Peniche, Caldas da Rainha e Torres Vedras devem continuar a funcionar e ser reconvertidos em unidades de saúde de proximidade. O PAN defende ainda a atribuição de incentivos fiscais aos profissionais de saúde que se fixem na região, uma aposta na saúde preventiva e a dotação do SNS de meios digitais, como a telemedicina. Já o Livre não concorda com a localização do Bombarral para a construção do novo hospital, defendendo a existência de mais critérios na escolha da localização, entre eles, a proximidade da Linha do Oeste. Quer também ver mais investimento nas atuais unidades e o seu futuro reaproveitamento em áreas ligadas à saúde, como a fisioterapia e unidades de saúde de proximidade. Para a CDU, a questão central é a necessidade de construção do hospital e a resposta à população, cabendo ao governo decidir sobre a sua localização.
A coligação considera que é “urgente” investir nos hospitais existentes para que possam, nesta fase, responder às necessidades dos utentes e, no futuro, e já com o novo hospital, “se mantenham na rede geral de cuidados de saúde”, dando respostas ao nível dos cuidados primários, dos paliativos, da reabilitação, entre outros.
Ainda de acordo com o comunicado, a CDU é da opinião que, “se houver vontade e opção política, o tempo de uma legislatura é suficiente” para a construção do novo hospital.■

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