Pavilhões do Parque são cenário para cenas finais da novela “Poderosas”

0
1316
- publicidade -

CMB_20160112_240183 FotoquedaOs Pavilhões do Parque foram escolhidos pela produção da novela Poderosas – actualmente a ser exibida na SIC – para cenário de algumas das suas cenas finais e, até, “das mais importantes”, revela Hugo Xavier, coordenador do projecto. As gravações decorreram nos dias 12 e 13 de Janeiro e as cenas deverão passar em finais de Março.
Também as piscinas do Hospital Termal poderão servir de cenário para um filme francês, protagonizado por Gerard Depardieu, sobre a vida de Estaline.

Duas pessoas atiraram-se do último andar dos Pavilhões do Parque, não se sabendo se sobrevivem ou não. A cena, que deverá ir para o ar em finais de Março, foi gravada no passado dia 13 de Janeiro e, na verdade trata-se apenas de um duplo abraçado a um boneco que se atira para cima de mais de 400 caixas de papelão, que lhe amortecem a queda.
No dia anterior os actores Rogério Samora, Margarida Marinho e Soraia Chaves já tinham gravado algumas cenas no interior do edifício que, na novela dá vida a uma antiga fábrica do pai de uma das personagens.
As filmagens estão a cargo da produtora SP que  precisava de um sitio para “concluir um desfecho de alguns dos protagonistas e achámos que este espaço era muito bonito e tem uma carga dramática que se aplicava ao que queríamos fazer”, disse à Gazeta das Caldas o  coordenador de projecto da novela Poderosas, Hugo Xavier.
O responsável reconhece que o local fica um pouco longe de Lisboa e, para fazer render o trabalho, dividiram as gravações em dois dias: no primeiro fizeram as situações de diálogo e acção interior e, no último dia, foram as acções com duplos, que simularam um acidente.
Hugo Xavier destaca a beleza dos edifícios e envolvente que diz ter potencial para produções cinematográficas. “Tem salas lindíssimas, uma luz muito bonita e tudo o que é patine é maravilhoso para nós”, disse, lamentando não poder explorar mais o local porque não tinham história para isso.
O responsável diz que há a possibilidade de voltar às Caldas para filmar para outros projectos. Sabe que a autarquia pretende recuperar os pavilhões e concorda, destacando que um “edifício destes não pode ficar abandonado pois é iconográfico e a sua implantação no jardim é maravilhosa”.
Termas poderão entrar em filme com Gerard Depardieu

Algumas cenas do filme francês “Atrás de mim uma gaiola vazia”, protagonizado por Gerard Depardieu, poderão ser gravadas no Hospital Termal. A produtora já contactou a Câmara caldense e visitou, por duas vezes, a área das piscinas termais. No entanto ainda não existe qualquer confirmação, da sua parte, sobre a realização das filmagens.
O filme, uma produção franco-portuguesa, da Leopardo Filmes e Alfama Filmes, é inspirado na vida de Estaline e trata-se da adaptação do livro francês “Le Divan de Staline”.
A produtora revela que a longa metragem aborda uma das figuras centrais da História Mundial “sob uma perspectiva freudiana e intimista”. O filme mostrará o ditador comunista, já no fim de vida, quando vem passar uns dias com a sua amante e traz os seus militares e as suas criadas, indo para uma casa no campo, e a sua amante quer apresentar-lhe um jovem artista que lhe vai fazer uma obra póstuma.
‘E Atrás de mim uma Gaiola Vazia’ está a ser filmado na Serra do Buçaco e está prevista apenas a saída por dois dias para filmagens na Curia e Caldas da Rainha. No entanto, mesmo que as filmagens se venham a concretizar nas Caldas, não está prevista a vinda de Gerard Depardieu, mas apenas da actriz Fanny Ardant para se banhar nas águas termais.
O filme conta também com a participação de vários actores portugueses, como é o caso de Lídia Franco, Joana de Verona e Miguel Monteiro, que se juntam a franceses como Paul Hamy e Emanuelle Seigner.
O presidente da Câmara, Tinta Ferreira, disse à Gazeta das Caldas que as iniciativas de divulgação deste património começam a despertar a atenção de várias entidades e que isso é benéfico. “Só temos a ganhar com esta divulgação nacional e internacional do património”, disse o autarca, lembrando que as Caldas, não sendo muito antiga e não tendo castelos ou outros monumentos, tem que apostar nestes elementos de interesse.

- publicidade -