Personagens do Caldastoon em mostra

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Patente no Citrus a exposição do cartoonista que há 25 anos iniciou a sua colaboração com a Gazeta das Caldas

E que tal estar no café rodeado de caricaturas das personagens políticas e sociais mais influentes do último ano? Essa é a proposta da exposição “Caldastoon – Personagens”, o título da mais recente mostra do cartoonista caldense Bruno Prates. A exposição, que conta com o apoio da Gazeta das Caldas, é composta por 18 desenhos e se, a nível local, não faltam os Politings (uma representação dos presidentes das Câmaras de Caldas, Óbidos e Rio Maior como vikings), Vítor Marques volta a aparecer, caricaturado de Zé Povinho. Não falta também o seu executivo, com Joaquim Beato e Conceição Henriques e o diretor do CCC, Mário Branquinho. A própria estátuta da Rainha D. Leonor está presente, assim como Bordallo Pinheiro,
A nível nacional, o primeiro-ministro, António Costa, o ministro da Educação, João Costa, e o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, foram caricaturados, assim como os comentadores José Milhazes e Nuno Rogeiro. O cartoonista António Antunes também teve direito a uma caricatura. Há Salgueiro Maia, num cartoon desenhado pelo 25 de abril, Jesus Cristo e uma representação de uma Sagrada Família, com Bordallo Pinheiro, Zé Povinho e a Caneta de Aparo.
A primeira colaboração do autor com a Gazeta das Caldas foi em 1998, cerca de um ano depois de se ter iniciado a colaborar com a imprensa (com o Região de Cister, em Alcobaça. Na altura, o pai, que ia uma vez por semana a essa localidade, levava os desenhos em disquetes). As primeiras colaborações com a Gazeta foram ilustrações de notícias. Em 2003 começou a fazer tiras de cartoon. O primeiro foi o “Coisas da Nossa Praça”, que era “desenhado em papel vegetal por causa do contraste” e que no primeiro número tem Zé Povinho, na Praça da Fruta, a falar com uma vendedora.
O Caldastoon iniciou-se em janeiro de 2015, após o atentado ao Charlie Hebdo, em França, que “trouxe uma maior emergência à liberdade de imprensa”. No primeiro, Bordallo Pinheiro pinta Zé Povinho de laranja, numa crítica ao poder de então, do PSD.
Ao longo destes anos o projeto já foi patrocinado, mas atualmente, e com a pandemia, deixou de ser. “Não tenho qualquer remuneração”, salienta. Na sua opinião, a existência de um cartoon num jornal como a Gazeta “é uma liberdade importante”.
Esta já não é a primeira mostra que Bruno Prates organiza no Citrus Coffee e elogia a abertura que considera “interessante”. ■

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