Documento descreve os meios e recursos e define a forma de atuação das entidades
O Plano Operacional Municipal 2023 do Bombarral foi aprovado, por unanimidade, na última reunião da Comissão Municipal de Gestão Integrada de Fogos Rurais do Bombarral, no passado mês de abril. O documento já entrou, assim, em vigor. O Plano Operacional Municipal é um documento que faz parte do Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios e que é atualizado, apresentado e votado anualmente.
Neste documento “são descritos, entre outros, os meios e recursos existentes no concelho” e a forma de atuação das diversas entidades em situações de fogos rurais, “com vista a garantir a sua coordenação, bem como uma resposta rápida e eficaz com o objetivo de garantir a segurança das pessoas, a proteção dos povoamentos florestais e a diminuição da área ardida e das ocorrências”, esclareceu o município. A reunião juntou as diversas entidades, contando com a presença do coordenador municipal de Proteção Civil, do Gabinete Técnico Florestal, dos Bombeiros Voluntários do Bombarral (que têm funções de vigilância e deteção, primeira intervenção, combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio), da Guarda Nacional Republicana e do seu Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente (que têm funções de vigilância e deteção), da Escola de Sargentos do Exército de Caldas da Rainha, do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, das Juntas de Freguesia e da Associação de Produtores Florestais (APAS Floresta), tendo sido presidida pelo presidente da Câmara, Ricardo Fernandes. Num concelho maioritariamente agrícola, há três zonas florestais que preocupam: a Sul, com uma grande mancha de eucaliptos, o planalto das Cesaredas e o vale do Carvalhal, a norte. ■