Quiosques da Foz vão ser substituídos por novos

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Assinatura do auto de consignação ocorreu na tarde de 1 de fevereiro nos Paços do Concelho

Câmara das Caldas investe 147 mil euros nos novos equipamentos que deverão ser colocados antes do verão

O município das Caldas da Rainha vai investir 147 mil euros na substituição dos três quiosques coloridos que existem na Avenida do Mar, na Foz do Arelho, e que “já não têm arranjo, temos que assumir que chegaram ao fim de vida”, explicou o vice-presidente da Câmara das Caldas, Joaquim Beato. “Têm que ser retirados”, complementou.
Os novos quiosques, tal como os anteriores, são construídos em fibra de vidro, neste caso combinada com alumínio e com uma base de aço. “Mantém a mesma linguagem arquitectónica que os anteriores”, salvaguardou o autarca.
O prazo da empreitada é de 150 dias (cinco meses, a tempo da época balnear).
“Para nós esta obra é mais do que retirar e colocar quiosques, é um sinal da nossa preocupação com a Lagoa de Óbidos”, afirmou. Atualmente nem todos têm a exploração consignada. “Temos esperança de que venham a estar brevemente”, frisa.
Joaquim Beato destacou ainda o potencial da Foz do Arelho e os projetos existentes para a Avenida do Mar e zona anterior ao antigo cais.
O presidente da Junta da Foz do Arelho, Fernando Sousa, disse que “já era altura de serem removidos” os quiosques antigos, mas que “poderão vir a ter utilidade, particularmente o amarelo, que está em melhores condições e que é uma imagem de marca”. Fernando Sousa reclamou que “é altura de a Câmara se preocupar mais com a Foz”, afirmando que “dar vida à Foz do Arelho é dar vida ao concelho”.
A assinatura do auto de consignação ocorreu na tarde de 1 de fevereiro, na sala de sessões da Câmara, depois de uma consulta prévia a três entidades, tendo sido adjudicado ao que apresentou o melhor preço, a Datiben Construções Lda., da Benedita, que também está a realizar a obra de requalificação da zona de atendimento ao munícipe dos Paços do Concelho que, segundo o vice-presidente da autarquia, “está quase pronto”.
O autarca esclareceu ainda que este procedimento foi a opção escolhida pelo executivo “para a boa gestão dos recursos públicos” e que foi necessário porque os quiosques tinham que obedecer a uma série de critérios também a nível estético.
A empresa aguarda agora a fabricação dos quiosques para depois começar a obra no local e a colocação dos mesmos. ■