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A reciclagem tem aumentado nos concelhos do Oeste servidos pela Valorsul, que incluem Rio Maior e Azambuja. Óbidos recicla quase o dobro da média nacional

No último ano entraram no Centro de Triagem do Oeste cerca de 20,4 mil toneladas de materiais provenientes de recolhas selectivas. Trata-se de um aumento de 22% face ao ano de 2018 (que também já tinha sido de aumento em valores próximos dos registados neste ano). Naquele centro, que inclui os 12 concelhos da Oeste CIM e também Rio Maior e Azambuja, Óbidos é o município onde os habitantes mais separam os resíduos. No último ano, esse valor atingiu os 91 quilos por habitante por ano, um número que é mais do dobro de seis outros municípios (Alenquer, Rio Maior, Cadaval, Sobral de Monte Agraço, Arruda dos Vinhos e Alcobaça) e quase o triplo face ao que menos recicla: Azambuja (com 32 quilos anuais por habitante).
O segundo concelho onde os habitantes enviam mais resíduos para a recolha selectiva é Peniche, com 71 quilos anuais, seguindo-se a Lourinhã, com 67 quilos.
Com 55 quilos por habitante por ano, a Nazaré está na média nacional e é o quarto que mais contribui na região, à frente das Caldas da Rainha, onde esse valor se fica pelos 52 quilos (o mesmo que em Torres Vedras).
No Bombarral houve uma subida de 30% para os 48 quilos no último ano e em Arruda dos Vinhos e Sobral de Monte Agraço a subida atingiu os 41% para os 44 quilos (o mesmo valor que separa cada alcobacense).
“Este crescimento acentuado verificado na globalidade do território deveu-se, em grande medida, a um forte investimento na recolha seletiva realizado pela empresa com mais 1500 ecopontos, mais 28 viaturas de recolha e campanhas de sensibilização”, explicou fonte da Valorsul à Gazeta das Caldas.
A nível nacional, a reciclagem voltou a aumentar em todos os materiais no último ano. Entraram nos Centros de Triagem mais 8,5 mil toneladas de material para reciclar do que no ano anterior, totalizando mais de 93 mil toneladas.
Em 2019, cada cidadão português enviou, em média, 55 kg de materiais para reciclar. Tal facto significa que os obidenses reciclam quase o dobro da média nacional. Enquanto Peniche e Lourinhã se encontram acima da média nacional, a Nazaré está exactamente na média dos 55 quilos anuais. Já nas Caldas cada habitante separa menos três quilos de resíduos por ano do que aquilo que é a média nacional. Em todo o país, a separação nos ecopontos de plástico e metal foi a que registou um crescimento superior (mais 13% que no ano anterior). Seguiu-se a separação de vidro para reciclagem (mais 10%) e a reciclagem de papel e cartão, que cresceu 9%. Nos 14 municípios da área Oeste, a evolução foi ainda mais significativa, com crescimentos de mais 20% no vidro, mais 21% no papel e cartão e mais 25% de entrega de embalagens de plástico e metal.

A NOSSA CASA É UM PLANETA

Entretanto, nos dias 11 e 12 de Fevereiro realizaram-se nas instalações dos Bombeiros de Peniche oito sessões do programa de sensibilização “A nossa casa é um planeta”, da Valorsul. Tratou-se da visualização de um filme apresentado em full dome 360º, com imagens projetadas numa cúpula insuflável, com recurso a planetários itinerantes. Cada sessão contou com 50 participantes do jardim de infância ou do 1º ciclo.

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