- publicidade -
![Gazeta das Caldas](https://gazetadascaldas.pt/wp-content/uploads/2018/01/AgostinhoPereira-300x200.jpg)
Humildade, dedicação e grandeza de espírito foram algumas das qualidades que amigos e familiares fizeram questão de destacar acerca dos homenageados naquele que é um dos eventos rotários mais importantes do ano.
A arte e o valor profissional une os homenageados deste ano pelo Rotary Clube das Caldas da Rainha. Carlos Oliveira é ceramista e tem dedicado a sua vida à produção artística e o construtor civil Agostinho Pereira faz questão de ter uma obra de arte na entrada de cada um dos seus edifícios.
Carlos Oliveira ganhou o gosto pelo barro e a sua modelagem aos quatro anos, inspirado pelo pai. Mais tarde, aprofunda os conhecimentos de cerâmica e começa a trabalhar nas faianças Subtil. Em finais da década de 80 do século passado cria o seu atelier de modelação e design, onde chega a dar assistência a mais de 200 fábricas a nível nacional.
A queda da indústria cerâmica, em inícios do novo milénio, possibilitou a Carlos Oliveira o contacto com o mundo das artes plásticas, tendo trabalhado em parceria com muitos artistas, como é o caso de Abel Bravo da Mata, Augusto Cid, ou Eduarda Filhó. Em 2012 começou a desenvolver projectos de grande escala, entre eles a obra que foi entregue ao Papa Francisco, no Vaticano, feita em colaboração com o pároco Miguel Ferreira.
Mais recentemente, Carlos Oliveira tem-se também aventurado nas áreas performativas. Colaborou com escolas e tem doado peças para entidades de cariz solidário, como foi o caso da Escultura Capacete Dourado que está no mausoléu dos Bombeiros das Caldas da Rainha.
O artista agradeceu às pessoas que marcaram presença na cerimónia e que têm feito parte do seu percurso, destacando que “ninguém está no mundo das artes sozinho”. E anunciou que dedicava este prémio à sua cidade natal – Caldas da Rainha – que considera estar a atravessar um momento único ao nível do desporto, do comércio e das artes.
A humildade e simplicidade do homenageado foram evidenciadas pelo amigo José Mesquita. “Sinto que enquanto existirem homens como Carlos Oliveira o mundo terá futuro”, disse. Já José Bernardo destacou o “brio profissional” que o artista imprime em tudo o que faz.
Carlos Oliveira ganhou o gosto pelo barro e a sua modelagem aos quatro anos, inspirado pelo pai. Mais tarde, aprofunda os conhecimentos de cerâmica e começa a trabalhar nas faianças Subtil. Em finais da década de 80 do século passado cria o seu atelier de modelação e design, onde chega a dar assistência a mais de 200 fábricas a nível nacional.
A queda da indústria cerâmica, em inícios do novo milénio, possibilitou a Carlos Oliveira o contacto com o mundo das artes plásticas, tendo trabalhado em parceria com muitos artistas, como é o caso de Abel Bravo da Mata, Augusto Cid, ou Eduarda Filhó. Em 2012 começou a desenvolver projectos de grande escala, entre eles a obra que foi entregue ao Papa Francisco, no Vaticano, feita em colaboração com o pároco Miguel Ferreira.
Mais recentemente, Carlos Oliveira tem-se também aventurado nas áreas performativas. Colaborou com escolas e tem doado peças para entidades de cariz solidário, como foi o caso da Escultura Capacete Dourado que está no mausoléu dos Bombeiros das Caldas da Rainha.
O artista agradeceu às pessoas que marcaram presença na cerimónia e que têm feito parte do seu percurso, destacando que “ninguém está no mundo das artes sozinho”. E anunciou que dedicava este prémio à sua cidade natal – Caldas da Rainha – que considera estar a atravessar um momento único ao nível do desporto, do comércio e das artes.
A humildade e simplicidade do homenageado foram evidenciadas pelo amigo José Mesquita. “Sinto que enquanto existirem homens como Carlos Oliveira o mundo terá futuro”, disse. Já José Bernardo destacou o “brio profissional” que o artista imprime em tudo o que faz.
“Um bom cidadão filho da terra”
Nascido em 1942 numa família numerosa e com poucos recursos, Agostinho Pereira desde cedo aprendeu a dar valor ao trabalho e a ambicionar uma vida melhor. Estudioso, teve que interromper os estudos para integrar o serviço militar, tendo depois sido destacado para Timor. Foi depois para Angola, onde conheceu a esposa, Maria da Conceição Pereira, e regressa às Caldas em 1975, onde dá início à sua actividade na construção civil. “É hoje um empresário de sucesso na sua área, elogiado e reconhecido pela qualidade e confiança que oferece nos seus edifícios”, considerou a rotária Isabel Puga, que leu o currículo do homenageado.
Isabel Puga realçou ainda que Agostinho Pereira tem sido um bom investidor na cidade, que dá emprego a muita gente e que recebem sempre a tempo e horas e os seus fornecedores esforçam-se por não o perder, pelo bom pagador que é. “É um homem de mente aberta e que ajuda o próximo. É realmente um bom cidadão filho da terra”, resumiu.
Agostinho Pereira agradeceu à sua equipa de trabalho, funcionários, fornecedores e família, muitos deles presentes na sala. Lembrou que não trabalhou à espera de qualquer homenagem, mas reconheceu que é “gratificante” quando isso acontece. “É a prova de que valeu a pena e que realmente fomos bem sucedidos na nossa tarefa”, disse.
Nesta cerimónia foram integradas no clube rotário a arquitecta e urbanista Giovana Ribeiro e as empresárias Palmira Monteiro e Sara Alexandre.
Ana Paula Carvalho recebeu, em nome de seu pai, o advogado Mário de Carvalho (falecido recentemente), o diploma de subscritor de honra da Fundação Rotária Internacional. Uma forma de distinguir o rotário pelos donativos que deu ao longo da vida para que jovens carenciados pudessem frequentar o ensino superior. “A Fundação rotária já atribuiu 12.536 bolsas de estudo, no valor de 6,6 milhões de euros”, especificou o governador do distrito rotário de 1960 (ao qual pertence o clube caldense), Afonso Maio.
Durante a noite houve também poesia, com amigos dos homenageados a dedicarem-lhes poemas, e música por alunos do Conservatório das Caldas.
Isabel Puga realçou ainda que Agostinho Pereira tem sido um bom investidor na cidade, que dá emprego a muita gente e que recebem sempre a tempo e horas e os seus fornecedores esforçam-se por não o perder, pelo bom pagador que é. “É um homem de mente aberta e que ajuda o próximo. É realmente um bom cidadão filho da terra”, resumiu.
Agostinho Pereira agradeceu à sua equipa de trabalho, funcionários, fornecedores e família, muitos deles presentes na sala. Lembrou que não trabalhou à espera de qualquer homenagem, mas reconheceu que é “gratificante” quando isso acontece. “É a prova de que valeu a pena e que realmente fomos bem sucedidos na nossa tarefa”, disse.
Nesta cerimónia foram integradas no clube rotário a arquitecta e urbanista Giovana Ribeiro e as empresárias Palmira Monteiro e Sara Alexandre.
Ana Paula Carvalho recebeu, em nome de seu pai, o advogado Mário de Carvalho (falecido recentemente), o diploma de subscritor de honra da Fundação Rotária Internacional. Uma forma de distinguir o rotário pelos donativos que deu ao longo da vida para que jovens carenciados pudessem frequentar o ensino superior. “A Fundação rotária já atribuiu 12.536 bolsas de estudo, no valor de 6,6 milhões de euros”, especificou o governador do distrito rotário de 1960 (ao qual pertence o clube caldense), Afonso Maio.
Durante a noite houve também poesia, com amigos dos homenageados a dedicarem-lhes poemas, e música por alunos do Conservatório das Caldas.
|D.R.
- publicidade -