A situação é um bocado má, até para as castanhas pois nota-se que estão com falta de água. Este ano está complicado, é um bem essencial e, por exemplo, em Viseu já não há água e há camiões a transportá-la para lá.
Acho que para beber, felizmente, ainda vai haver água. A consequência é sobretudo para as terras, para os agricultores e em consequência para os vendedores.
Se não chover as pessoas têm que alterar os seus hábitos em relação ao consumo de água. Algumas pessoas já estão desesperadas. Em casa temos esse tipo de cuidado, gastamos o mínimo possível.
Não directamente nem profissionalmente, mas tenho familiares a viver da agricultura e preocupa-me no geral. Tenho visto as notícias, é preocupante e aqui também vai faltar a água. Mas acho que só nos apercebemos quando lidamos com isso. Estamos com um problema.
Há situações extremas: agora está muita seca, mas depois pode vir muita água.
Não sou muito gastadora no dia-a-dia, não sou esbanjadora, mas também não tenho muitas preocupações nesse sentido. Isso depende da consciência de cada um.
Sim, completamente. A falta que a água nos faz é óbvia. Na zona onde moro já se sente um pouco.
Acho que isto tende a agravar-se e preocupa-me, por exemplo, a questão da floresta.
Lá em casa temos muito cuidado com isso, os banhos são de duche e não de banheira, as máquinas de lavar louça e roupa já trabalham menos vezes.
Acho que a seca começa também a mudar um pouco os hábitos.