Vidais: Festival das Adiafas anima freguesia

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Chef João Cardoso recorreu a produtos locais para o showcooking
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Evento juntou milhares em torno de passeios de trator, colóquios e concertos.

Assinalando o final da época das colheitas, Vidais acolheu o primeiro Festival das Adiafas, para dar a conhecer o que de melhor se faz na freguesia, de tradições agrícolas, e para fomentar a economia local e das associações da terra. Foram três dias de forte convívio, animados por um cartaz diversificado, que atraiu muitos visitantes.
A iniciativa teve colóquios sobre agricultura, passeios de trator, com desfile de veículos agrícolas quase centenários, um showcooking com um chef da terra e em que a maçã, a pera rocha e a uva (produtos locais) foram as rainhas, ou ainda concertos que animaram a noite de milhares de fregueses e habitantes das terras vizinhas das mais diversas idades.
Uma presença constante nesta primeira edição do Festival das Adiafas foi a das associações, que forneceram todo o apoio alimentar a uma feira em que também não faltaram os artesãos e algumas empresas locais. “A adiafa é a festa que os patrões antigamente davam no fim de cada colheita, nesta altura, para a celebrar e para premiar os empregados pelo seu trabalho e dedicação. E, portanto, entendemos por bem começar com o Festival da Adiafa em 2022, e o intuito é continuar este certame, que está relacionado com a agricultura e a gastronomia, e, claro, acompanhado por música. Esperamos que este seja o primeiro de muitos”, frisou à Gazeta o presidente da Junta de Freguesia dos Vidais, Rui Henriques, que organizou o evento, em colaboração com a Câmara das Caldas da Rainha.
Uma ação de showcooking, a cargo do chef João Cardoso, demonstração de máquinas e alfaias, palestras sobre a estefiliose, doença que afeta a pera rocha, e sobre o fogo bacteriano, outro problema com o qual os agricultores lidam, foram algumas das atividades desenvolvidas, com destaque, na manhã de domingo, para o passeio de trator, ao qual aderiram um total de 84 veículos, com matrículas desde 1929, a que se seguiu uma aula de zumba e uma missa campal, que culminou com a bênção dos tratores e das colheitas.

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