Gazeta das Caldas
| D.R.
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A CRAPAA – Caldas da Rainha Associação Protectora dos Animais Abandonados divulgou o balanço das actividades do ano passado, destacando-se o resgate de 172 animais.
Do total de animais resgatados, cerca de 100 eram cachorrinhos que, ou nasceram na rua, ou foram abandonados em locais como pinhais, caixotes do lixo, ou junto a estradas movimentadas. Em média as ninhadas resgatadas tinham 6 cachorrinhos, embora algumas chegassem aos 10. “Isto continua a acontecer porque as pessoas continuam a não dar importância à esterilização de fêmeas e machos”, refere a associação.
A própria associação procedeu à esterilização dos animais que acolhe. No ano passado foram esterilizados 52 animais adultos. Além disso, as pessoas que adoptaram cachorrinhos comprometeram-se a esterilizá-los a partir dos 6 meses até a um ano de idade. O número de adopções não ficou longe dos resgates, embora inferior. No total, a associação conseguiu finalizar 150 processos de adopção, “graças ao esforço dos nossos voluntários, às pessoas que partilharam os nossos apelos e a todas a famílias que se apaixonaram pelos nossos patudos”, refere a CRAPAA. A associação aponta parcerias com outras instituições internacionais – a Esperanza for Perro, Etobicoke Humane Societ, Wild at Heart Foundation e do projecto The Happy Tails Project – que possibilitaram a adopção de vários cães para o estrangeiro, nomeadamente Holanda, Bélgica, Canadá e Inglaterra. No reverso da medalha, 25 cães do abrigo falaceram, a maior parte por velhice, mas alguns cachorrinhos afectados pela parvovirose. Durante o ano de 2019 as receitas “dispararam”, devido ao aumento de resgates e respectivas despesas de veterinario, aponta a associação. Foram mais de 200 vacinas (em que 172 tiveram que levar o reforço 2 vezes), mais de 350 desparasitações internas e externas (de 3 em 3 meses os animais têm de ser desparasitados). Além destas despesas houve gastos extraordinários com casos complicados, incluindo operações que chegaram aos 2500 euros. No total, a associação teve despesas de 50 mil euros. Já as receitas superaram as despesas em cerca de 2200 euros. Parte da receita foi angariada com a participação na feira das velharias em Óbidos, campanhas de rua, angariação de alimento nos supermercados, nas Tasquinhas das Caldas da Rainha e na Frutos. No entanto, a principal fonte de rendimento é constituída por donativos pontuais, dos padrinhos e dos sócios. Foram ainda realizadas acções de sensibilização em várias escolas, assim como visitas de alunos ao abrigo.

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