Peniche: Uma prova que vale muitos milhões de euros

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Há já oito anos, em 2015, a etapa de Peniche gerou um impacto económico de cerca de 10,6 milhões de euros

 

A etapa do MEO Rip Curl Pro em Peniche representa, desde que se realiza, em 2009, um impacto económico de milhões de euros, não só naquele concelho.
O presidente da direção da ADEPE (Associação Para o Desenvolvimento de Peniche), Joaquim Pequicho, afirma que “no contexto dos desportos de natureza, o surf afirma-se na sua plenitude e identidade como um produto de desenvolvimento e transformação do tecido económico, em territórios marcados pela especificidade de uma cultura costeira”.
Se é inegável o impacto do surf em Peniche, que vai muito além dos dias em que decorre a prova, é importante perceber a sua relevância em números, pelo que em 2015 foi realizado um estudo sobre essa temática.

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Em 2015 gerou 10,6 milhões
Em 2015, recorde-se, a etapa realizada nos Supertubos gerou um impacto económico de 10,6 milhões de euros.
Tal foi apresentado há sete anos, em 2016, num estudo do Politécnico de Leiria sobre a vinda dos nomes grandes do surf mundial às ondas penichenses.
A competição decorreu durante dez dias e os investigadores estimaram em 77,42 euros as despesas médias diárias (38,48 euros no caso dos portugueses e 148,70 euros no caso dos estrangeiros). Ou seja, um gasto total de aproximadamente 7,7 milhões de euros, sendo a maior parte (cerca de dois terços, 5,2 milhões de euros) referente aos estrangeiros. A isso acresceram 1,6 milhões de euros de despesas da organização e parceiros, 1,3 milhões de euros de lucros indiretos na economia, tendo ainda gerado um receita fiscal de 1,2 milhões de euros. Atualmente, conforme explicado na página ao lado, está a ser feito um novo estudo sobre essa temática para perceber o real valor desta prova nos dias de hoje, oito anos após o último estudo. ■

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