A RUTIS (Associação Rede de Universidades da Terceira Idade) apelou ao futuro Governo que o envelhecimento demográfico e que as condições de vida dos mais velhos sejam “uma preocupação consciente que se traduzisse num maior peso político”, tendo reclamado a criação da Secretaria de Estado para a Comunidade e para o Envelhecimento Bem Sucedido.
Para a entidade, que representa as 368 universidades seniores portuguesas e os seus 67 mil alunos e 7.500 professores voluntários, é preciso “garantir que os mais velhos têm as condições necessárias para usufruir da vida em plenitude e que têm acesso de qualidade a habitação, saúde, bem-estar, trabalho e lazer de acordo com os seus desejos e capacidades”.
Algumas das medidas poderiam passar pela criação na legislação laboral da “possibilidade de flexibilização da reforma”, originando uma “transição mais prolongada entre a reforma e a vida laboral com período de um ano neste regime de transitoriedade para quem quisesse dele usufruir”, o aumento dos “apoios às respostas sociais existentes para que sejam verdadeiramente acessíveis a todos” ou o reforço da “formação e qualificação dos profissionais que trabalham nas respostas sociais”, valorizando a profissão e garantindo “qualidade dos cuidados na área da gerontologia”.