Sessenta e uma aves anilhadas num fim-de-semana

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|ISAQUE VICENTE

No passado fim-de-semana no Paul de Tornada realizou-se uma actividade de anilhagem, na qual participaram cerca de 30 pessoas. Em dois dias foram registadas 61 aves de 18 espécies. As mais anilhadas foram o pisco de peito ruivo (nove indivíduos), o rouxinol bravo (oito) e o chapim real (sete). A actividade foi guiada por Fernando Faria Pereira, representante do ICNF no Paul de Tornada.
Entre conversas, explicações e consultas aos guias da especialidade, falamos com a pequena Leonor Gomes, de apenas oito anos. Nunca tinha anilhado aves, mas achou “interessante”. Decidiu vir a esta actividade porque gosta de ver a beleza dos pássaros.
A jovem, que com os pais costuma observar as aves na Lagoa de Óbidos, disse ter gostado de todas as que viu no Paul. “Gostei mais do chapim azul e do guarda-rios”, contou.
A simplicidade e rigor que o método oferece, bem como o baixo custo, quando comparado com tecnologias mais recentes por satélite, fazem da anilhagem um dos métodos mais usados e fiáveis para o estudo das aves.