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Entre 22 de junho e 3 de julho, Caldas da Rainha acolhe cerca de 1600 crianças e jovens, oriundos de seis países, de quatro continentes, para participar na segunda edição caldense do torneio FootMania.
Organizado pela ADDE – Associação para o Desenvolvimento do Desporto e Educação, em parceria com as Câmaras das Caldas e Óbidos, o FootMania é um torneio internacional de futebol juvenil que começou por se realizar em Torres Vedras em 2014 e que, em 2019, teve a sua primeira edição nas Caldas.
“Interrompido durante dois anos por causa da Covid, o torneio volta a realizar-se nas Caldas, com a participação de 100 equipas de 42 clubes, oriundos de Portugal, Brasil, Cabo Verde, Coreia do Sul, Espanha e Países Baixos”, explicou a organização em comunicado.
Entre 22 e 26 de junho o torneio será dedicado aos escalões Sub-10, Sub-11, Sub-12 (futebol de 7) e Sub-13 (futebol de 11). De 29 de junho a 3 de Julho participam os Sub-14, Sub-15 e Sub-17 (futebol de 11).
Os jogos vão realizar-se nos campos de Futebol Luis Duarte (Complexo Desportivo Municipal de Caldas da Rainha), Campo da Mata, Campo da Quinta da Boneca, Campo do Nadadouro e Campo do Estádio Municipal de Óbidos.
O torneio tem ainda uma vertente solidária e este ano o objetivo é angaria meios e serviços para o Gabinete de Apoio aos Refugiados criado pela Câmara das Caldas e, dessa forma, apoiar a integração dos refugiados ucranianos que fogem da guerra.
“A campanha pretende promover a coesão e a inclusão social dos refugiados ucranianos através do desporto em geral e, em particular, através do Torneio Footmania Caldas da Rainha”, explicaram. “A angariação de meios pretende possibilitar o acesso de refugiados ucranianos à prática desportiva”, esclarecem.
A campanha está integrada no programa “Leiria Cidade Europeia do Desporto 2022” e conta com parcerias institucionais de organizações desportivas com responsabilidade nacional (Comité Olímpico de Portugal; Instituto Português do Desporto e da Juventude e Federação Portuguesa de Futebol).
Faz também parte da campanha um trabalho conjunto com a Embaixada da Ucrânia em Portugal, o Alto Comissariado para as Migrações, I.P., o Conselho Português para os Refugiados e a Plataforma de Apoio aos Refugiados.
