João Martins venceu nas Caldas na consagração de Luca Bagnara

Diogo Pinto (12º) foi o melhor ciclista do Óbidos Cycling

A Volta a Portugal do Futuro deste ano teve conclusão nas Caldas da Rainha e por pouco não houve vitória obidense, com João Silva (Óbidos Cycling Team) a ser segundo no sprint que deu a vitória na etapa a João Martins (Rádio Popular Boavista). Na geral, o triunfo sorriu ao italiano Luca Bagnara, da Polti Kometa, equipa espanhola que venceu a geral coletiva.
A chegada às Caldas da Rainha fez-se com um trio na frente, que além de João Silva e João Martins incluía Pedro Castro Pinto (EFAPEL) e chegou com 43 segundos de vantagem para o pelotão. No sprint, o ciclista do Boavista foi o mais forte.
A fuga do trio não colocou em risco a vitória final de Luca Bagnara, que conquistou a corrida após vencer no alto de São Macário, etapa rainha da competição. O italiano triunfou com 1m42s de vantagem sobre Dylan Jimenez Arias (Rias Baixas). João Silva, corredor do Óbidos que defendia o título conquistado na edição do ano passado, foi o 25º da geral e a equipa obidense teve ainda Diogo Pinto próximo do top 10, no 12º lugar, a 5m48s do vencedor. Na geral por equipas, o Óbidos Cycling foi 8º.
Caldas da Rainha foi assim o palco das decisões da Volta a Portugal do Futuro, depois de ter acolhido a partida da prova nos últimos dois anos, mas também a conclusão da Volta a Portugal Feminina no ano passado.
“É algo que surge enquadrado na promoção do ciclismo e a razão objetiva é transversal àquilo que é o desporto, temos vindo a promover um conjunto de eventos desportivos em diversas modalidades”, disse o presidente da Câmara das Caldas, Vítor Marques, à Gazeta das Caldas.
Este apoio à prova é visto pela autarquia como “uma ferramenta para que mais jovens se possam sentir interessados nas diversas modalidades”, acrescentou, mas também surgem numa lógica de promoção do território.
“Receber esta prova acaba por ser especial também porque é uma pequena homenagem a dois atletas que temos de eleição no ciclismo, o António Morgado e o João Almeida, assim como da AECO, que tem feito um trabalho brilhante na formação de ciclistas”, concluiu. ■