Sp. Caldas categórico adia a decisão do título para o quinto jogo

SP. CALDAS 3 NUNO PEREIRA, IVO RODRIGUES, LUÍS MOREIRA, KIKÁ, JOSÉ JARDIM, RUBEN PAZ (L), CALAÇA, LUCA, ANDRÉ ALMEIDA, MIGUEL AGAPITO, RUBEN SANTOS, AFONSO REIS TREINADOR: JÚLIO REIS CASTÊLO MAIA 0 GIL PEREIRA, JOSÉ NEVES, BERNARDO MARTINS, FLÁVIO CRUZ, MANUEL SILVA, HÉLIO SANCHES, GUSTAVO FIGUEIREDO, JOSÉ GOMES, DIOGO SALVADOR, LOURENÇO MARTINS, JOÃO NEVES TREINADOR: RUI PEDRO SILVA PARCIAIS: 25-21, 25-23, 25-23

O Sp. Caldas empatou a 2 a final com o Castêlo da Maia. Cada equipa ganhou os seus jogos em casa, agora a ‘negra’ vai ser jogada na Maia, onde os caldenses vão tentar vencer pela primeira vez esta época. Foi uma grande vitória da equipa caldense, que se impôs com categoria em todos os sets. Até este quarto jogo todos tinham sido decididos a quatro sets, mas o Sp. Caldas arrumou o jogo com um expressivo 3-0. Expressivo não só por não ter cedido sets ao Castêlo, mas também porque os resultados dos dois primeiros parciais não deixaram margem para dúvidas. Um jogo vivo, dinâmico dos caldenses, com acesso a uma vasto leque de recursos que baralhou o jogo defensivo dos maiatos. O resultado foi um Sp. Caldas sempre ao comando. Houve uma reacção ao 3-0 inicial e depois uma aproximação em 19-18, mas prontamente travados. A reacção dos caldenses ao 19-18 foi fortíssima e garantiu quatro pontos para fechar o primeiro set, o que aconteceu com um remate potente de Calaça. O Castêlo da Maia tinha que reagir para levar das Caldas a taça exposta na mesa dos cronometristas. O segundo parcial até começou repartido, com algumas trocas na liderança, mas antes da segunda ganha vantagem 2 pontos, que com um período de grande acerto estende para quatro após a pausa técnica. Com os caldenses eficazes nas suas acções e também a anular as armas do Castêlo, o segundo set foi garantido com uma finalização de Luís Moreira. Empolgado com o resultado, com a exibição e com o extraordinário ambiente que se vivia no pavilhão, o Sp. Caldas soube reagir muito bem ao tudo por tudo dos maiatos. Até aos 10-8 nunca houve mais que um ponto entre as equipas, mas nessa altura os caldenses conseguiram gerir uma distância de três pontos até ao segundo tempo técnico, subindo no reatamento aos cinco pontos. O Castêlo da Maia reduziu para 20-19. Um remate potente de Calaça, que Sanches defendeu para a cobertura do pavilhão, e um lance espectacular dos caldenses, com três blocos consecutivos, catapultaram a equipa para a vitória. Os pupilos de Júlio Reis ficaram com três pontos para fechar o encontro e ao segundo Calaça assegurou uma vitória muito comemorada dentro e fora da quadra de jogo. O último encontro realiza-se agora a 14 de Maio, na Maia, uma vez que os caldenses têm a sua equipa de juniores na final do nacional do seu escalão.

Calaça, jogador do Sp. Caldas

Trabalhámos muito

Tínhamos que ganhar ou ficávamos fora, trabalhámos muito durante a semana para poder levar a decisão do play-off para o último jogo. Não é fácil jogar na Maia, mas vamos estar mais preparados que nos outros dois jogos. Tivemos aqui um apoio excelente neste jogo, ajudaram-nos e fica o nosso obrigado. A equipa está de parabéns, jogou toda muito bem e é de todos aquele último ponto.

 

 

 

Júlio Reis, treinador do SCC

Estamos fortíssimos

Tenho que sublinhar novamente que é muito difícil jogar nas Caldas da Rainha com este público presente, é sem dúvida nenhuma um oitavo jogador que nos ajudou muito. Estamos com uma equipa fortíssima. É muito difícil também jogar na Maia, cada equipa ganhou na sua casa, disse logo na primeira entrevista que era a cinco jogos, estamos habituados a isso e vamos lá para discutir o jogo. Gostávamos muito de trazer a taça que estava ali presente para as Caldas da Rainha no dia da cidade. Os atletas estão preparados para as dificuldades. Não é positivo haver agora uma pausa de duas semanas mas tinha que ser porque temos a equipa de juniores numa final e não prescindimos dos juniores que temos na equipa. Vamos preparar o jogo para tentar vencer, conscientes que tudo fizemos já para dignificar o clube.