Um empate que soube a pouco

Resultado foi justo para o desenrolar da partida, mas ficou sensação que o Caldas podia ter tirado algo mais do jogo

Soube a pouco o empate conseguido pelo Caldas no Barreiro, diante do Oriental Dragon. Não porque os alvinegros tenham sido superiores à formação da margem Sul, mas porque ficou a sensação de que podiam ter feito melhor, sobretudo na 1ª parte.
Foram praticamente 45 minutos de avanço. O Caldas até entrou por cima, mas perdeu fulgor, num jogo que parecia adormecido de parte a parte. A equipa da casa foi crescendo e acabou por chegar ao golo e justificá-lo. A jogada nasce de um cruzamento que Luís Paulo não conseguiu afastar e o ressalto levou a bola a Marcelo, que também não teve oposição para rodar e visar a baliza.
Ao intervalo, José Vala espevitou o futebol ofensivo com as entradas de Marcelo Marquês e Farinha, assim como a passagem de Clemente para o meio-campo. O Caldas cresceu de forma significativa e fez por chegar ao empate, que não chegaria num remate de Leandro ao poste, após excelente trabalho de André Perre e Marcelo Marquês, mas chegou num lance muito bem gizado pelos manos João Tarzan e Vítor Rodrigues, com o camisola 24 a oferecer o golo, justo, ao extremo beneditense. ■

A figura
M. Marquês (3)
Agitou o ataque, esteve no lance de bola ao poste e fez o golo do empate

Luís Paulo (2) Não ficou isento de responsabilidade no lance do golo
Militão (3) Controlou Nii Plange
André Sousa (3) Controlou o espaço no centro da defesa
Gaio (3) Esteve concentrado
Juvenal (2) Não comprometeu
Leandro (3) Rematou ao pote
A. Santos (2) Manteve-se recuado
Clemente (3) Cresceu no meio, onde deu mais ritmo ao jogo
P. Faustino (2) Faltou ritmo
André Perre (3) Subiu de rendimento na segunda parte
João Tarzan (3) Assistiu para o golo
Farinha (2) Procurou a profundidade
Januário (2) Perdeu lance de golo
Vítor R. (3) Belo trabalho no lance do empate
João Silva (2) Mostrou-se ao jogo