Bom Sucesso Design Resort com espaço dedicado à saúde

Para já têm à venda produtos que não são considerados como medicamentos, “mas que actuam como tal”, como é o exemplo das pastilhas para as gargantas, gotas para os olhos e vitaminas.No local vai estar um funcionário a tempo inteiro, mas as instalações incluem vários gabinetes onde será possível proporcionar serviços médicos, de enfermagem, homeopatia, osteopatia, nutrição e maquilhagem profissional, entre outros serviços.
O BSaúde estará a funcionar durante a semana das 10h00 às 18h00, mas Maria José Perdigão quer também manter o espaço aberto ao público durante algumas horas ao fim-de-semana.

A zona comercial do resort conta já com um supermercado com espaço gourmet, uma lavandaria, um restaurante com take-away, uma tabacaria, uma loja de bijutaria, outra de decoração, uma galeria de arte e um balcão de um banco.
O edifício da zona comercial situa-se junto à entrada do resort, ao lado da recepção. É um edifício desenhado pelo arquitecto Siza Vieira e para além de servir os cerca de 150 proprietários de casas já entregues, é destinado também aos hóspedes das cerca de 150 casas turísticas e jogadores de golfe. A partir de 2013 vai servir também os hóspedes do Hotel Hilton, que será desenhado pelo arquitecto Souto Moura.
De qualquer forma, estes espaços estão abertos a toda a população. “Todas as pessoas são bem-vindas. Só temos um controlo nos acessos por obrigação legal por ser um aldeamento turístico”, explicou David Sacramento, director comercial do resort.

Farmácia com décadas de história

O estabelecimento foi inaugurado no primeiro dia do ano porque foi a 1 de Janeiro de 1965 que Humberto Perdigão, pai de Maria José, abriu pela primeira vez a porta a farmácia com o seu nome.
O estabelecimento existia desde 1960 no largo Frederico Pinto Bastos, nas Caldas da Rainha. Humberto Perdigão, que nasceu em 1936, era funcionário do estabelecimento desde os 21 anos, do qual tomou conta quando o proprietário foi para Angola abrir uma outra farmácia. “Quando ele voltou não quis ficar com esta farmácia e nós negociámos eu ficar a explorá-la”, contou Humberto Perdigão.
Em 1997, quando a sua filha, Maria José Perdigão, concluiu o curso na Faculdade de Farmácia em Lisboa, adquiriram oficialmente a farmácia. “Mas mesmo antes de acabar o curso sempre trabalhei na farmácia. Desde criança que dizia querer ser farmacêutica”, referiu a agora directora técnica do estabelecimento.
A trabalhar numa farmácia quase há 60 anos, Humberto Perdigão salientou que os problemas no sector são muito grandes. “Se isto continuar assim as farmácias vão ter que passar para o Estado”, considera. Isto principalmente por causa do preço baixo dos medicamentos, a redução das margens de lucro e o aumento das burocracias.