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Nos primeiros oito meses do ano a lota de Peniche foi a que conseguiu facturar um valor mais alto a nível nacional, apesar de não ser aquela em que o volume de pescado é maior. Foram ali comercializadas 9783 toneladas que renderam 24,5 milhões de euros.
Por comparação, em Sesimbra, que é o local onde mais se pesca e o segundo que mais recebe, foram vendidas 10324 toneladas de pescado que renderam 15,9 milhões de euros. Em Matosinhos também se pesca mais quantidade do que em Peniche (10260 toneladas), mas factura-se menos: 14,5 milhões de euros.
Na Nazaré, até Agosto deste ano, pescaram-se 2782 toneladas de peixe, que foram vendidas por 5,6 milhões de euros.
A nível nacional registou-se durante este período uma redução de 2,8% do volume capturado, que se quedou pelas 64,3 mil toneladas. No entanto, essa quantidade traduziu-se, em termos de valor, numa subida de 4,3 milhões de euros face ao mesmo período de 2016 atingindo os 137,2 milhões de euros. Tratou-se de um aumento de 3,2%.
O preço médio por quilo de peixe aumentou nesse período 12 cêntimos, fixando-se, a nível nacional, nos 2,13 euros.
