Movimento Viver o Concelho define futuro a 20 de Outubro

Há quatro anos Teresa Serrrenho encabeçou o MVC à Câmara das Caldas e esteve a escassos votos de ser eleita como vereadora. O movimento conseguiu eleger dois elementos para a Assembleia Municipal e ganhou a Junta da Foz do Arelho. Teve ainda eleitos nas assembleia de freguesia de Salir de Matos, União de Freguesias de Santo Onofre e Serra do Bouro e na União de Freguesias de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e S. Gregório.
Teresa Serrenho refuta que as más contas na gestão da Junta da Foz do Arelho, onde o MVC venceu há quatro anos, tenham pesado na decisão de não voltar a concorrer às autárquicas das Caldas, até porque já em 2014, quando tomou posse da direcção da AMAI (Associação Nacional dos Movimentos Autárquicos Independentes), deu a conhecer ao seu movimento que não  voltaria a candidatar-se à Câmara.
“Ainda houve a hipótese de outra pessoa avançar”, conta a líder da associação. No entanto, ninguém ousou e o próprio MVC perdeu elementos das suas fileiras. “Houve muitos jovens que saíram das Caldas e até do país”, disse a presidente do MVC, acrescentando que não acharam oportuno concorrer a estas autárquicas, “o que não quer dizer que não estejamos atentos e que não se possa concorrer em eleições futuras”, disse. No entanto, sublinha que o exercício de cidadania não se limita a concorrer às eleições autárquicas. Exemplo disso é o ciclo de debates 21 às 21.
No próximo dia 20 de Outubro a associação vai realizar a sua assembleia geral para apresentação de contas e eleição dos novos órgãos sociais.
Sobre a reeleição de Fernando Sousa na Foz do Arelho, Teresa Serrenho comentou que “foi uma escolha do povo, o que é muito significativo”. Acha que a situação daquela freguesia deveria ter sido esclarecida em 2013, tal como o MVC defendia, dado que a situação financeira controversa “já vinha de mandatos anteriores ao de Fernando Sousa”. Teresa Serrenho afirmou que o autarca Fernando Sousa está de parabéns e gostaria que a situação da Foz “fosse posta a limpo” dado que a situação da gestão financeira “é dúbia”.