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Candidata veio às Caldas falar com os militantes sobre as suas ideias para a Federação Distrital do partido
Teresa Coelho, candidata à Federação Distrital do PS, esteve nas Caldas na sexta-feira passada, dia 6 de setembro, para falar com cerca de 20 militantes caldenses. Na sede do partido, defendeu uma ação mais interventiva do órgão distrital e disse que “é possível fazer diferente” e que “o partido precisa de reforçar a militância”.
A necessidade de um plano de formação autárquica e a aproximação entre a federação e as concelhias foram outros dos pontos chaves que defendeu, prometendo reuniões descentralizadas.
Teresa Coelho apontou ainda que dos três deputados socialistas eleitos pelo círculo de Leiria apenas um é efetivamente do distrito. “A federação não pode aceitar perder dois lugares para Lisboa”, disse.
Rui Calisto, que é o mandatário concelhio desta lista, disse que a sua opção se prende com a disponibilidade para a federação que a candidata apresenta. “É uma pessoa que se vai dedicar 100% ao cargo”, frisou.
Num discurso crítico, disse que “nós caldenses socialistas somos os culpados do descalabro da última eleição autárquica” e que “perdemos o que é mais importante numa eleição autárquica: financiamento, o nosso financiamento para 2025 é ridículo porque não tivemos votos suficientes”.
O novo hospital do Oeste foi um dos temas marcantes da sessão, com Teresa Coelho a dizer que “a localização está definida, se vai ser construído não sei”.
Questionada pelos caldenses, a candidata, que é natural da Nazaré, disse que se se colocasse novamente a questão da localização, juntaria as partes interessadas para debater. Após a insistência, acabou por afirmar que “se o local do hospital foi escolhido contra as diretrizes, foi mal escolhido”.
Anteriormente, no final do mês de agosto, já tinha estado nas Caldas a outra lista candidata à federação distrital de Leiria, encabeçada por Gonçalo Lopes, mas a sessão não foi divulgada.
Recorde-se que as eleições para a Federação Distrital de Leiria do Partido Socialista vão decorrer no dia 26 de setembro.
Cláudia Avelar e Paulo Clemente também tinham anunciado que se iriam candidatar, mas optaram por não o fazer, após reunião com Gonçalo Lopes, que tinha como objetivo a apresentação de uma lista única à federação. ■
