Banheira termal há um mês na alfândega de São Paulo

A banheira do século XIX, que pertencia ao Hospital Termal e foi oferecida pelo município caldense ao seu congénere de Santo Amaro da Imperatriz, permanece retida na alfândega de São Paulo, no Brasil. A banheira em mármore, com cerca de 700 quilos, saiu do porto de Lisboa na tarde de 1 de Março, mas ainda não chegou ao destino: a cidade de Santo Amaro da Imperatriz, no estado de Santa Catarina, onde irá constar de um monumento comemorativo dos 200 anos da fundação da sua estância termal.
Desde 6 de Março que está retida em São Paulo, no aeroporto de Guarulhos, e apesar de inicialmente estar previsto o seu despacho e chegada a Santo Amaro da Imperatriz a 28 de Março, tal não aconteceu nem há perspectiva de quando a banheira poderá chegar. Em causa está uma greve dos despachantes aduaneiros, que já dura há mais de dois meses, levando a que as cargas internacionais estejam paradas naquele aeroporto.
Estes despachantes são responsáveis por 97% da liberação de mercadorias do movimento de importação e exportação no Brasil.