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Família de utente queixa-se de não terem trocado a fralda e o pijama de octogenário
Na madrugada de 21 de dezembro, Armindo Marta, de 87 anos, queixava-se de dores no fígado e foi transportado pelos Bombeiros para o Hospital das Caldas, tendo dado entrada às 5h40. Mas nem tudo correu bem. Após a realização de análises, a esposa, Branca Marta, foi contactada depois das 23h00 porque o marido tinha alta, mas como “não tinha como o ir buscar”, disse que ia chamar “uma ambulância dos bombeiros no dia a seguir”. E assim fez. Só que na tarde do dia seguinte, quando os bombeiros trouxeram o marido do Hospital das Caldas para casa, a octogenária apercebeu-se que o marido “tinha o pijama encharcado em urina”.
Branca Marta alega que não terão mudado a fralda nem o pijama que o octagenário levava quando deu entrada no hospital, pelo que decidiu fazer queixa contra a equipa de serviço.
“Foi desumano o que aconteceu”, afirmou a caldense, notando também que o marido tinha uma ferida por tratar no pé e que nada foi feito.
Questionado pela Gazeta, o Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Oeste realçou que o utente recebeu prioridade clínica “Azul – não urgente” e que “após observação e realização de exames complementares, o utente teve alta clínica nesse mesmo dia, não tendo saído do Serviço de Urgência por impossibilidade dos familiares no seu transporte de retorno a casa, tendo sido a situação orientada para o Serviço Social”.
O CHO respondeu ainda que “não foi rececionada qualquer reclamações ou pedido de esclarecimento por parte da família do utente, pelo que se reforça que a comunicação de reclamações, sugestões ou elogios pode ser feita através do Gabinete do Cidadão ou num dos livros de reclamações/elogios do CHOeste e que, em todos os casos, é feita uma análise individual com esclarecimentos dos factos expostos e resposta personalizada a cada um”. ■
