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A Direcção da Associação Comercial, Industrial e de Serviços da Nazaré (ACISN) solicitou, esta segunda-feira, à Câmara que aprove a “isenção do pagamento das esplanadas” aos associados, “pelo menos, durante seis meses”, podendo a medida ser renovada “por mais seis”, se a crise provocada pelo covid-19 se prolongar.
Em comunicado, a associação, liderada por João Delgado, pede a aplicação daquela medida pela situação excepcional “que exige um esforço de todos, de forma a mitigar os efeitos da pandemia, evitando o estrangulamento financeiro dos empresários e empresas” do concelho.
Dado que os estabelecimentos que suportam o custo com aquele tipo de ocupação de via pública estão encerrados, a ACISN considera que “não fará sentido” os comerciantes “suportarem o custo com um serviço, do qual não irão usufruir”.
À Gazeta das Caldas, o presidente da Câmara, Walter Chicharro, revelou que o executivo municipal tem vindo a “estudar nos últimos dias um conjunto de medidas a implementar em prol da comunidade, empresas e cidadãos, que venham a ser complementares às já emitidas, e que venham a ser emitidas no futuro, pelo governo”.
O chefe do executivo municipal revela que tem “vindo a alertar” o primeiro-ministro e o governo de que os Municípios “também necessitarão de apoio governamental e de apoio de entidades no seu raio de acção como as Águas de Portugal e a Valorsul”, ressalvando que a Câmara está em assistência financeira e, por isso, algumas medidas “necessitam de autorização governamental e da Comissão Executiva do FAM”.
Walter Chicharro diz, porém, que não aceitará “que esta matéria tenha aproveitamento político nestes tempos de pandemia”, sublinhando que o prazo de pagamento de uma várias taxas e preços “foi alargado e que não foram, nem serão, aplicados juros de mora ou quaisquer medidas sancionatórias por não pagamento dentro do prazo já ultrapassado”.
