Cozinha molecular com sabores gregos no Raízes

Antes da refeição havia um cocktail: um Blue Shark ou, como alternativa sem álcool, um Yellow Star. O primeiro é feito com sumo de limão, Blue Coracao e champanhe, o segundo é feito com licor de lima e sumo de laranja natural.
Primeiro veio um Tzatsiki (molho de iogurte com pepino) com crocante de cevada acompanhado por água com limão. Depois foi servida uma desconstrução da salada grega com vinho branco Dom Divino Dão 2014, seguida dos Frutos do Mar Egeu com uma cerveja.
Do almoço fez ainda parte uma desconstrução da Mussaka, um prato típico grego composto por carne de borrego e purê de beringela com espuma de hortelã. Este foi acompanhado pelo tinto Encosta dos Arcos 2013.
A sobremesa não era grega, mas ainda assim era da região mediterrânica: Baklava (massa folhada recheada com amendoins, nozes e mel acompanhado por gelado).
Bruno Capinha foi o responsável pelo Tzatsiki, Francisca Faustino foi a responsável pelo prato de carne, Sara Santos pelo de peixe, João Santos pela Salada Grega, Diogo Pinto pela Baclava, Diogo Faustino pelos cocktails e Oleg Chepteaa pela sala.
No final da refeição os alunos entraram na sala e foram recebidos com uma valente salva de palmas.
O chef Luís Tarenta explicou aos presentes que a ementa “foi uma reinvenção dos pratos típicos e não a reprodução dos pratos tradicionais”. Até por isso, o chef confessou ter ficado “extremamente contente porque apesar da inovação apresentada os sabores originais estavam lá”.
Este menu foi obra de “um aluno muito dedicado que o preparou durante quatro dias” e envolveu um maior grau de dificuldade em todos os pratos.

I.V.