Escola de Sargentos existe há 42 anos

Chefe do Estado-Maior do Exército esteve no 42º aniversário da casa-mãe dos sargentos

De julho de 2022 até hoje, o Centro de Línguas do Exército, que funciona na ESE, realizou 757 aferições de nível de proficiência linguística, a 309 elementos nacionais destacados, 187 militares em forças nacionais destacadas e 220 ao concurso de admissão ao 51º Curso de Formação de Sargentos, ministrou aulas de inglês a 424 militares do 51º Curso de Formação de Sargentos do Quadro Permanente e do 54º e 55º Curso de Promoção a Sargento Ajudante. O centro de línguas efetuou ainda 73 traduções, apoiou 36 militares em programa de acompanhamento de língua estrangeira e participou como júri na aplicação de testes de aferição linguística a 17 militares. Neste mesmo período, entre cursos concluídos e a decorrer, realizaram-se na ESE nove cursos, perfazendo um total de 757 formandos. Além disso, apoiaram 7156 pessoas com 227 militares.

O comandante da ESE, Pinto de Oliveira, recordou que esta é uma “escola herdeira de grandiosos e relevantes feitos e tradições desde 1641, tendo origem no mais antigo corpo militar em Portugal, o Terço de Elvas”. Recordou ainda a História do Regimento de Infantaria 5 e, depois de 1975, do Centro de Instrução do Quadro de Complemento, até à criação da ESE, a 1 de junho de 1981. “O atual quadro internacional, onde se afigura uma nova ordem mundial, reveste-se de incerteza e preocupação, frisou Pinto de Oliveira. Isto porque os conflitos empregam meios tecnologicamente avançados e cada vez mais complexos, o que requer um conhecimento cada vez mais exigente e técnico, a par das técnicas, táticas e conhecimentos, onde os sargentos são um elo fundamental da cadeia de comando”, especificou. Revelou ainda que está a decorrer “uma revisão do plano de estudos do Curso de Formação de Sargentos do Quadro Permanente, de forma a colmatar lacunas identificadas e adequar matérias”. Em curso estão estudos para repensar o centro de línguas, recorrendo ao ensino à distância.

O Chefe do Estado-Maior do Exército, Eduardo Ferrão, referiu que é “justo reconhecer publicamente a dinâmica incutida nesta escola, que tem sido intensa”. O mesmo realçou que no último ano foram realizados “oito cursos de promoção e de formação, incluindo os cursos de formação de sargentos em regime de voluntariado e em regime de contrato, os quais englobaram mais de meio milhar de discentes militares”. Mas também “as atividades desenvolvidas para a divulgação do serviço militar e a permanente atenção com os conteúdos na internet, visando o incremento do número de voluntários nos concursos de admissão”.
Eduardo Ferrão salientou ainda “o Centro de Línguas do Exército, capacidade relevante residente nesta escola, tem igualmente contribuído de forma assinalável para a missão do exército através da realização de aferições a militares, concursos de admissão, programas de aperfeiçoamento de proficiência linguística”. ■