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Entre 8 e 16 de Outubro realizou-se a tradicional Festa das Adiafas do Cadaval. Este evento congrega todos os anos gastronomia, exposições e animação no Pavilhão Municipal, junto ao campo da feira. Participaram, segundo a organização, 40 expositores de artesanato e actividades económicas e 12 restaurantes e tasquinhas dinamizadas pelas associações locais.
José Bernardo Nunes, presidente da Câmara do Cadaval, salientou o papel desta festa na perpetuação da tradição e na divulgação do concelho. Aproveitou para garantir que a quebra na quantidade de pêra Rocha e de vinho faz prever um aumento na qualidade dos mesmos e salientou o papel da comissão vitivinícola de Lisboa em relação às restantes regiões do Centro, realçando que “três dos seis principais produtores da Comissão Vitivinícola Lisboa [CVR] são do Cadaval”. Ainda sobre vinhos, informou que a CVR Lisboa exporta 70% da sua produção.
O certame recebe o único festival de vinho leve do país (até porque são do Cadaval 82% do total de certificações de vinho leve a nível nacional). Este ano participaram oito produtores locais.
Foram também entregues os prémios do 6º concurso de vinhos leves da região de Lisboa, referentes à produção de 2015 (numa parceria entre a autarquia e a CVR Lisboa).
Outra das vertentes da festa foi a sensibilização e formação dos agricultores em vários temas ligados à agricultura.
Três milhões para promover o vinho do Centro
Quem também esteve presente no evento foi Isabel Damasceno, do Programa Operacional da Região Centro 2020, que afirmou que a Festa das Adiafas é “uma mostra clara da realidade deste concelho e até desta região”.
A responsável falou da candidatura de divulgação do vinho do Centro, que reúne as cinco comissões vitivinícolas (Lisboa, Tejo, Dão, Bairrada e Beira Interior) e que vai receber, à luz do programa 2020, três milhões de euros para promoção nacional e internacional num horizonte de três anos.
Segundo Fátima Paz, vereadora da Cultura do município do Cadaval, esta foi uma das edições mais participadas de sempre.
Para o futuro a autarca diz que pretendem diversificar a oferta musical, expandir o espaço global e melhorar a zona envolvente.
