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Um ano depois do PSD e CDS-PP terem aprovado em sessão de Câmara a alteração do uso do externato Ramalho Ortigão permitindo a sua transformação num lar e residência de religiosas, o Patriarcado de Lisboa ainda não avançou com esse projecto, tendo-se escusado a prestar mais informações sobre o assunto à Gazeta das Caldas.
A Câmara das Caldas aprovou a 29 de Março de 2017 a alteração de uso do edifício pedida pelo Patriarcado, com os votos favoráveis do PSD e CDS-PP. Os vereadores socialistas votaram contra, por entenderem que desta forma o antigo externato não poderá voltar a ser um estabelecimento escolar.
O objectivo era transformar o antigo colégio num lar de apoio a pessoas pobres com deficiência profunda e residência para as freiras que delas tomam contam. O edifício deveria receber obras para se adaptar à residência das freiras, que pertencem a congregação Irmãs do Cottolengo do Padre Alegre, Servidoras de Jesus.
De acordo com a deliberação da Câmara, a maioria concorda com esta alteração desde que cumprido o manifestado pelo Patriarcado e depois de ter a posição favorável da Segurança Social e do Ministério da Saúde.
O Patriarcado de Lisboa já tinha apresentado esta proposta em 2014, que foi recusada pelo executivo que não considerou adequada a alteração do uso do edifício.
O proprietário do edifício (Patriarcado de Lisboa) contestou esta decisão e voltou a insistir, em 2017, tendo conseguido o aval do executivo.
