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Obra estruturante para a cidade aguarda por parecer do ministério para a autarquia avançar com concurso
Uma das obras estruturantes para a cidade é a ampliação da Estação de Tratamento das Águas Residuais (ETAR) das Águas Santas, que faz o tratamento dos efluentes domésticos da cidade. “É necessária, a cidade tem vindo a crescer e começa a esgotar-se a capacidade de resposta”, referiu o presidente da Câmara, Vítor Marques, acrescentando que o projeto está feito e em condições de ser lançado a concurso. “Há um aviso aberto e queremos concorrer. Estamos há uns meses à espera, pois primeiro pronunciou-se a CCDR e agora o processo está no Ministério do Ambiente, para nos dar uma declaração de Relevante Interesse Público (RIP), para podermos ter o apoio”, explicou o autarca. No entanto, “com ou sem apoio, tem de se fazer. É uma obra urgente”, defendeu, adiantando que se não obtiver comparticipação comunitária, a autarquia pedirá um empréstimo para concretizar a obra.
A ETAR ficará a funcionar no mesmo espaço, nas Águas Santas. De acordo com o vice-presidente, Joaquim Beato, a obra quando for lançada deverá traduzir-se num investimento na ordem dos 7,5 milhões de euros, pelo que terá de ser feito um concurso internacional. “É um trabalho tecnicamente bastante difícil, terá de ser feito por uma empresa especializada e é feito com a própria ETAR em funcionamento”, esclareceu o autarca, fazendo notar que há poucas empresas com capacidade para fazer este tipo de trabalho.
Esta intervenção era uma das que estava prevista no orçamento dos SMAS para 2024, que foi chumbado pela maioria PSD na Assembleia Municipal.
Ainda nas Águas Santas, a Câmara está a apoiar a reabilitação do antigo balneário, que agora acolhe a Associação de Moradores das Águas Santas e os Escuteiros caldenses.
Ainda ao nível do Ambiente, está prevista uma intervenção de requalificação e restauração do Rio da Cal (que nasce próximo das Caldas e desagua na Lagoa). Junto à ESAD e à entrada sul da cidade está a ser reabilitado um espaço verde envolvente ao Rio da Cal, para uma “maior utilização dos caldenses”. Trata-se de um espaço da autarquia mas cuja manutenção está a cargo da União de Freguesias de Nossa Sra do Pópulo, Coto e S. Gregório. ■
