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O Passe Ferroviário Verde pode ser carregado a partir de 21 de outubro e é válido nos comboios regionais e interRegionais, urbanos e intercidades
Os utilizadores dos comboios Regionais e InterRegionais que circulam na Linha do Oeste vão poder utilizar o Passe Ferroviário Verde a partir de 21 de outubro. Este passe é carregado no cartão CP e quem não o possui já o pode fazer na bilheteira da estação das Caldas da Rainha, bastando para ir preencher o formulário com os dados pessoais e entregar uma fotografia. Este novo passe tem a validade de 30 dias e o custo de 20 euros. Os passageiros que o queiram também podem carregar por 60 ou 90 dias e, nesses casos, terá um custo de 40 ou 60 euros, respetivamente.
O Presidente da República já promulgou o diploma que procede à criação do Passe Ferroviário Verde em substituição do Passe Ferroviário Nacional, depois de ter sido anunciado pelo governo, no início do mês integrado num pacote de medidas na área da mobilidade. É válido na CP, para residentes em Portugal, permitindo viajar nos comboios Regionais, InterRegionais (2ª classe), Urbanos de Lisboa e Urbanos do Porto (nos percursos não abrangidos por passes intermodais metropolitanos), Urbanos de Coimbra e Intercidades (em 2ª classe e com reserva de lugar antecipada e obrigatória), explica a empresa.
Ficam de fora o Alfa Pendular, o Internacional Celta e a primeira classe dos Intercidades e InterRegionais. No serviço Intercidades é possível viajar em 2ª classe com este passe, mas com reserva de lugar antecipada e obrigatória. A reserva de lugares deve ser feita nas 24 horas anteriores e, no máximo, podem ser marcadas duas viagens por dia. Ainda de acordo com a CP, este passe não tem descontos e “não é permitido o pagamento de diferença de valor para outro comboio de categoria diferente, nem o pagamento da diferença de valor para mudança de 2ª para 1ª classe nos serviços Intercidades e InterRegional”.
De recordar que estão a decorrer as obras de modernização e eletrificação da Linha do Oeste, cuja conclusão das empreitadas está prevista para o início de 2025.
O valor global do investimento na modernização da Linha entre Meleças e as Caldas é da ordem dos 170 milhões de euros.
Relativamente à eletrificação entre as Caldas e o Louriçal, decorre atualmente a fase de desenvolvimento dos estudos e projeto, seguindo-se a avaliação de impacto ambiental e posteriormente o lançamento dos vários concursos públicos relativos à empreitada, subestações, aquisição de materiais, sinalização, entre outros, esclarece a IP. ■
