Abriu um novo hospital veterinário nas Caldas

O novo hospital veterinário – situado entre o Continente e o Macdonalds – possui 200 metros quadrados de área total e possui salas destinadas aos cães, outra aos gatos e uma sala para os animais que têm doenças infectocontagiosas. Há também zona para o pós-operatório, salas de tratamentos e ainda um laboratório com as máquinas necessárias para fazer análises aos animais.

Para abrir este hospital, Sofia Almendra investiu 300 mil euros (80 mil euros em equipamento vieram já da sua anterior clínica, Cão de Ló). Além de si própria, o hospital emprega mais quatro veterinários que são das Caldas, Benedita, Rio Maior e de Lisboa. A equipa é complementada com um auxiliar de veterinário.

Sofia Almendra tem 51 anos, vive há 25 nas Caldas e antes de trabalhar por conta própria, passou pela Farmanimal, pela ASAE e pela Inspecção Sanitária, dado que possui mestrado em Saúde Pública Veterinária. À Gazeta das Caldas, a veterinária contou que abrir este hospital “foi um grande passo em termos profissionais e pessoais”.

No Cão de Ló – Hospital Veterinário Central há uma série de serviços, desde consultas de diagnóstico, vacinas, desparasitação, colocação de microchips e registo on-line. Neste hospital podem ser feitas ecografias (doppler a cores), radiologia digital directa, cirurgia geral, oftalmológica e ortopédica. Faz-se também laser terapia, endoscopia, análises clinicas, eletrocardiogramas, transfusões de sangue. Também se dão banhos e fazem-se tosquias. O espaço possui alojamento de curto e médio prazo. Ao todo, possui capacidade de internamento para 16 animais.

O Hospital Veterinário Central funciona sete dias por semana, com a porta aberta até às 22 horas. Funciona durante a madrugada mas à porta fechada, até para segurança e repouso dos animais convalescentes. Possui ainda uma loja onde se vendem rações e acessórios para vários animais.

E não se pense que são apenas cães e gatos que se dirigem àquele novo hospital. Segundo Sofia Almendra, entre os seus pacientes, contam-se vários coelhos, araras e iguanas.

Além do trabalho da clínica, a veterinária mantém o seu trabalho junto de explorações com animais na região. Trata de pequenos ruminantes – cabras e ovelhas – que normalmente têm patologias de grupo e, por isso, faz-se sobretudo um trabalho de profilaxia. Trata também de gado bovino, apesar destes animais serem cada vez menos. “Há uns anos tinha 30 mil bovinos para tratar, agora serão ao todo cerca de três mil nesta área de seis concelhos desta região”, rematou.