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O sistema promete diminuir a sobrecarga dos profissionais de saúde na linha da frente e melhorar a articulação entre as especialidades
A startup portuguesa Dioscope já assinou contrato com 14 hospitais, entre eles o Centro Hospitalar Oeste (CHO), para criar um assistente “médico virtual”. Para além desta entidade, também o Hospital de Alcobaça, o Hospital de Santo André e o Centro Hospitalar de Leiria firmaram contrato com a startup, que tem como principal objetivo levar esta solução a todos os médicos até ao final do ano.
Trata-se de um sistema de apoio à decisão clínica, adaptado à realidade de cada unidade do SNS, com o objetivo de melhorar a eficácia dos serviços hospitalares, prevenir o erro médico e melhorar a articulação entre as várias especialidades, explica a empresa em nota de imprensa.
O assistente médico digital promete, desta forma, “diminuir a sobrecarga dos profissionais de saúde na linha da frente e assinalar um progresso na segurança e atendimento aos doentes”, refere, acrescentando que, neste momento, o sistema está em fase final de implementação.
De acordo com o médico e fundador da Dioscope, Tomás Pessoa e Costa, “a implementação dos sistemas de apoio à decisão clínica nos hospitais e centros de saúde é um passo determinante para melhorarmos o SNS”. O responsável caracteriza estes sistemas como um “médico virtual” capaz de comunicar e ajudar os médicos “reais” que estão no serviço de urgência, na linha da frente, melhorando tempos de espera e diminuindo o erro médico”.
A plataforma foi criada em 2018 e nicialmente dedicada à formação médica digital. Em 2021, como consequência do sistema de saúde sobrecarregado pela pandemia, a startup decidiu dar um passo em frente e criar o “médico virtual”.
