Gravíssimo – a diversidade dos metais graves em Alcobaça

Sérgio Carolino é um nome incontornável quando se fala deste festival. É que o reputado tubista alcobacense forma, com Hugo Assunção (trombone), a direcção artística do festival.
Na noite de 31 de Agosto, o músico subiu a um palco em frente à ala sul do Mosteiro de Alcobaça com os TGB – uma tuba, uma guitarra e uma bateria. O trio é formado pelo tubista alcobacense com Mário Delgado (guitarra) e Alexandre Frazão (bateria).
A banda apresentou músicas do álbum “Evil Things” que trouxe algumas surpresas: além das sonoridades jazz, o trio aventura-se a tocar rock, com “Planet Caravan” (Black Sabbath) e “The Mule” (Deep Purple).
O espectáculo, que tinha entrada livre, começou com mais de 20 minutos de atraso. Praticamente não havia lugares na plateia e ao redor juntaram-se largas dezenas de pessoas, de pé ou sentadas, a assistir ao concerto.
Sob o mote “Take the TGB train”, as primeiras músicas foram do primeiro álbum da banda. Durante a actuação reinou a boa disposição e ficou evidente o domínio que o trio de músicos tem sobre os respectivos instrumentos.
No concerto, que atraiu perto de 300 pessoas, Sérgio Carolino foi o porta-voz da banda, divulgando que estão a trabalhar no terceiro álbum e admitindo que lhe apraz tocar na sua cidade.
Esta actuação foi promovida pela autarquia e pelo Turismo do Centro, no âmbito de uma candidatura para promoção de espectáculos nos lugares considerados património mundial desta região.
No total o Mosteiro de Alcobaça e o Museu do Vinho receberam sete concertos e recitais em cinco dias.
O Gravíssimo é promovido pela Banda e Academia de Música de Alcobaça e este ano recebeu o selo EFFE (Europe for Festivals, Festivals por Europe). O site do evento também foi nomeado para prémios.
O jovem alcobacense João Pereira toca na Banda de Alcobaça (percussão) e aprecia o trabalho dos TGB e a qualidade dos músicos que compõem a banda.
“O concerto está a ser muito bom”, disse João Pereira, que até já partilhou o palco com Sérgio Carolino. A terminar elogiou o festival “que dinamiza o comércio local e que é muito importante para a evolução dos instrumentistas”.