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O conto “Espelho”, de Vanessa Mendes Martins, de Condeixa-a-Nova, venceu o 2º Prémio Literário Fernanda Botelho, no Cadaval, na categoria de adultos. Já a categoria juvenil foi vencida por “Carta de uma joaninha – Morte em Troia”, de Maria Ferreira de Andrade, do Estoril. Ao todo, participaram neste concurso 140 autores portugueses e brasileiros.
O prémio literário é atribuído pela Câmara do Cadaval e pela Associação Gritos da Minha Dança, entidade detentora da memória da escritora e da Casa Museu Fernanda Botelho, localizada na aldeia da Vermelha. A entrega de prémios realizar-se-á no âmbito das comemorações do Feriado Municipal do Cadaval, que se assinala a 13 de Janeiro.
De natureza bianual e aberto à lusofonia, este prémio remonta a 23 de Abril de 2016, data de lançamento da primeira edição, da qual saiu vencedor o conto “A câmara lenta da morte”, de Antero Barbosa Pinto, alcançando Menção Honrosa o conto “O pão de Anouk”, de Sofia Pinto da Silva.
A 28 de Abril deste ano foi apresentado o livro que reúne o conto vencedor e o conto galardoado com menção honrosa. Nessa altura foi lançada a segunda edição do concurso, que teve como novidade a inclusão da modalidade juvenil para participantes com idades entre os 13 e os 18 anos.
Fernanda Botelho nasceu em 1926, no Porto, e faleceu em 2007, em Lisboa. Parente afastada do escritor Camilo Castelo Branco e sobrinha-neta de Abel Botelho, a escritora estreou-se com o livro de poesia “Coordenadas Líricas” (1951). “Ângulo Raso” foi o seu primeiro romance (1957), ao qual se seguiram várias obras, muitas delas premiadas. Viria depois a fixar-se na aldeia da Vermelha, onde escreveu o romance “As Contadoras de Histórias”, em 1998.
