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Empreitada provoca constrangimentos e recinto só abre no mês de novembro.
A segunda empreitada para a remoção do telhado de amianto do Pavilhão Municipal do Bombarral deverá estar concluída no fim de outubro, mas só no mês seguinte o recinto poderá ser utilizado pelos alunos do Agrupamento de Escolas Fernão do Pó e pelos atletas do SCE Bombarralense. Para atenuar o problema, a Câmara alugou balneários para os estudantes, para a prática de Educação Física no exterior e solicitou à Câmara de Óbidos o pavilhão para a equipa sénior de futsal do SCEB.
Esta nova empreitada deve-se ao abandono da obra pelo empreiteiro, tendo a autarquia avançado para a justiça e acionado a caução de 5% do valor da ajudicação de 276.310,58€ (mais IVA). As obras recomeçaram em agosto e vão custar mais 88 mil euros acrescidos do imposto, devido ao aumento do preço dos materiais, tendo sido adjudicadas à João Matos & Ribeiro 2 – Obras Públicas e Engenharia (Braga). A execução física dos trabalhos ronda os 40%, segundo revelou a autarquia à Gazeta.
Para o presidente da Câmara do Bombarral esta obra é “fulcral”. “Tratando-se de uma infraestrutura utilizada para a prática desportiva, nomeadamente de crianças e jovens, era imperioso substituir aquela cobertura”, destaca Ricardo Fernandes.
“Em boa hora conseguimos aprovar uma candidatura para o efeito, o que nos possibilitou pensar de forma um pouco mais ambiciosa, introduzindo-se logo na solução de cobertura painéis de AQS que vão possibilitar uma poupança em termos de gastos de gás com as águas para banhos”, frisa o autarca.
Contudo, para o SCEB, a impossibilidade de usar o pavilhão neste início da época desportiva trouxe problemas pela segunda vez. “Voltamos a não poder iniciar com as euipas mais jovens, o que implica que apenas iremos ter os escalões sénior e juvenil.”, lamenta o presidente Jorge Filipe Silva. Ambas treinam em pavilhões alternativos com os custos inerentes às deslocações, sem qualquer apoio. “Para já não sabemos onde iremos jogar nos dois escalões, pois aguardamos a conclusão da obra”, conclui.
