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Não foram apresentadas listas para os Bombeiros da Nazaré. Nova assembleia marcada para 27 de dezembro
A Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários da Nazaré corre o risco de entrar em impasse diretivo, dado que não foi apresentada qualquer lista concorrente às eleições para o biénio 2022-2023.
O prazo de apresentação das listas terminou no dia 20 de novembro e estava prevista a realização de eleições ainda durante este mês de dezembro, mas a falta de candidatos levou à marcação de uma nova assembleia, prevista para o dia 27 de dezembro. O objetivo dessa assembleia será explicar a situação atual da associação aos seus sócios.
O presidente da Direção da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários da Nazaré, Joaquim Morais, explicou à Gazeta das Caldas que não pretende, para já, recandidatar-se, até porque os estatutos da associação impõem uma limitação de mandatos.
Ainda assim, e caso se mantenha a situação atual, sem interessados em assumir a liderança da associação, o antigo comandante da corporação admite ponderar a possibilidade de permanecer à frente dos destinos dos Bombeiros.
O responsável lamentou a falta de pessoas interessadas em assumir as responsabilidades inerentes à inclusão nos corpos sociais de uma associação como esta, um problema que é, aliás, transversal a várias e diferentes associações e a diversos territórios.
Os corpos sociais são compostos por um total de 19 pessoas, sendo 13 efetivos (três na Assembleia Geral, sete na Direção e três no Conselho Fiscal) e seis suplentes (dois em cada órgão).
A existência de bombeiros na Nazaré remonta ao início do século XX, mais propriamente ao ano de 1904, data dos primeiros registos da existência de um grupo de Bombeiros Municipais, na então Câmara Municipal da Pederneira.
A associação, que sucede a esses primeiros bombeiros municipais, terá sido criada em setembro de1927 (tendo o processo de criação sido iniciado ainda em 1926).
A instituição está, portanto, a apenas seis anos de celebrar o seu centenário. ■
