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Cerca de 40 voluntários recolheram 115 sacos cheios de lixo da margem norte da lagoa, entre o início da freguesia do Nadadouro e a Ponta da Ardonha. A Operação Lagoa, organizada pela Junta de Freguesia do Nadadouro, voltou a realizar-se no passado dia 2 de Junho, com os cidadãos a dispor do seu tempo para limpar o lixo trazido pelas marés, mas também plásticos, vidros e madeiras, ali depositados durante o Inverno.
A primeira edição decorreu a 28 de Maio de 2011 e contou com a participação de 60 pessoas que, durante uma manhã, calcorrearam 3,5 quilómetros de margem e encheram mais de 250 sacos de lixo.
A acção deste ano culminou com um almoço convívio oferecido pela Junta de Freguesia no parque das merendas junto à Escola de Vela. Desde as crianças até aos utentes do Centro de Educação Especial Rainha D. Leonor, todos os participantes mostraram a sua vontade em associar-se a esta iniciativa, que pretende não só limpar as margens da lagoa, mas também promover a educação ambiental e a reflexão sobre a problemática do lixo depositado na natureza.
A organização acredita que a Operação Lagoa terá continuidade nos próximos anos, necessitando apenas que hajam voluntários interessados em participar.
“Avós Radicais” apresentaram fatos reciclados
Tampas de garrafas, sacas de papelão e cortiça, sacos de plástico e de rede vermelha, pacotes e cápsulas de café, foram alguns dos produtos reciclados que deram origem a originais vestidos desenhados e confeccionados por várias pessoas do Nadadouro. Esta roupa original foi mostrada durante as Tasquinhas da Lagoa, que decorreram no último fim-de-semana, num desfile intitulado “Vamos à reciclagem”.
As modelos foram as Avós Radicais, um divertido grupo formado por senhoras do Nadadouro, e a apresentação esteve a cargo de Isabel Ganhão, que também foi uma das organizadoras deste evento.
Fátima Ferreira
fferreira@gazetadascaldas.pt
Mais uma iniciativa do Nadadouro que se mantém ao longo do tempo como uma das Freguesias com mais atividade Associativa. Dando um excelente exemplo a sociedade de colaboração entre o povo e executivo seja ele a Junta de Freguesia, Associação Cultural e Recreativa ou Centro Dia, acabando por substituir outras entidades que em nada se importam com o estado da Lagoa de todos nós, ou apenas mostram interesse sazonal, mas o povo desta terra habita 12 meses por ano e desespera por uma política mais que evidentemente necessária de desenvolvimento turístico. Os que pensam na Lagoa de Óbidos como apenas um palco para as suas festas, a esses não resta outro fim que o do julgamento popular.