Montepio revela investimentos no condomínio e Lar Residencial

Investimentos permitiram melhorar cuidados de saúde daquelas duas valências. Eleições dentro de uma semana

As eleições no Montepio – Rainha D. Leonor estão agendadas para o próximo dia 14, na Expoeste, mas, a poucos dias do ato eleitoral, o conselho de administração liderado por João Marques Pereira decidiu promover uma visita aos investimentos em curso da instituição no Lar de Idosos Dr. Ernesto Moreira e no condomínio residencial.
Frisando que o Montepio “não se confina à Casa de Saúde”, o dirigente nota que condomínio e lar são “equipamentos que precisam de uma intervenção permanente” e que são “edifícios que pouca gente conhece”.
De resto, Marques Pereira afiança que o condomínio residencial, edifício com uma década, “tem sido uma dor de cabeça” ao nível da manutenção, explicando que foi necessário remodelar “por completo” a cozinha e a lavandaria. Procedeu-se à substituição do pavimento e das infraestruturas de água, gás, etricidade e esgotos e, após as obras, a cozinha passou a servir todos os serviços do Montepio e confeciona 800 refeições diárias, quanto a lavandaria trata de 700 kgs de roupa/dia.
Sem aquelas obras, a instituição corria riscos. “Estávamos sujeitos a que a ASAE nos fechasse a cozinha”, asseverou o vogal da administração, António Graça Santos, para dar conta da urgência das intervenções.
No condomínio residencial do Montepio foi ainda instalado o sistema digital MySenior, a fibra ótica e sistema Wi-Fi num edifício com 97 apartamentos, o que permitiu “melhorar a eficiência dos cuidados prestados aos utentes” e “acabou com tudo o que é papel” na estrutura.
No lar de idosos, e na sequência de uma candidatura a fundos europeus, a instituição obteve aprovação de uma candidatura no valor de 1,2 milhões de euros para as obras de requalificação, que se iniciaram em outubro do ano passado.
Dado tratar-se de um edifício mais antigo, com “problemas gravíssimos de infiltrações, entre outras questões”, foi necessário preparar uma intervenção mais profunda, que envolve a totalidade do equipamento e que é necessário desenvolver sem deixar de prestar cuidados aos 26 utentes. “Um dos grandes desafios foi fazer as obras com as pessoas cá dentro”, notou Graça Santos.
O Montepio espera ainda a aprovação de uma candidatura efetuada ao PARES, no montante de 370 mil euros, para poder substituir as caldeiras a gás e, desse modo, “obter poupanças de 70%” na fatura energética, salientou João Marques Pereira, que se recandidata nas próximas eleições e recusa ter feito campanha com a visita. “Estamos apenas a veicular aos utentes e aos associados aquilo que está feito. Não estamos a fazer propaganda”, justificou.
Entretanto, ontem, já após o fecho desta edição, a lista B, liderada por Francisco Rita, iniciou um ciclo de conferências, transmitidas no Facebook, intitulado “Relações do setor social na saúde com o setor público”, com o neurocirurgião Armando Rocha. Joaquim Daniel Ferro, presidente da administração do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Norte, é o convidado de hoje (21h00). ■