Quartel dos Bombeiros de Óbidos tem capacidade esgotada

Associação Humanitária pretende retirar serviços administrativos do quartel para aumentar parte operacional

O quartel dos Bombeiros de Óbidos, inaugurado em maio de 2006, já tem pouco espaço para dar suporte ao efetivo de voluntários da corporação. A resolução do problema passa por uma reestruturação que obriga a retirar do quartel os serviços administrativos, o que está a ser atualmente avaliado pela direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Óbidos.
O problema é encarado como “uma necessidade crítica” por Mário Minez, presidente da associação e decorre do aumento do efetivo, que já atingiu os 130 voluntários.
“Não sei quantos voluntários seriam quando o quartel foi construído, mas não seriam muito mais de 60, e tem que haver condições de acolhimento para não corrermos o risco de os perdermos”, afirma o dirigente.
O quartel precisa de reestruturação, principalmente, ao nível das camaratas, dos balneários e da zona de sujos, mas para essas zonas cresceram há necessidade de “retirar do edifício principal valências que têm pouca utilização”, nomeadamente a parte administrativa, as salas de formação e o salão nobre.
Estas valências terão de passar para um outro edifício e a Direção da associação tem dois cenários em estudo: um deles é o de encontrar um espaço externo ao quartel; o segundo passa por integrar estas valências administrativas no Centro de Interpretação do Fogo, que a associação pretende construir dentro dos terrenos do quartel.
Este é um projeto com o qual a associação quer avançar no próximo ano, faltando apenas o parecer Câmara de Óbidos em relação ao tipo de utilização que pode ser afetada ao edificado dentro dos limites do quartel. ■