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As zonas mortas do Complexo Desportivo Municipal das Caldas da Rainha ganharam vida com o Abraço Verde, inaugurado no passado dia 29 de Julho. A torre de 18 metros de altura, em forma octagonal e com uma iluminação colorida, é vista como um novo ex-libris para a cidade. A inauguração contou com a presença de várias personalidades da política e do desporto, mas também de muitos curiosos que quiseram conhecer em primeira mão o novo espaço da cidade.
A primeira fase deste projeto Abraço Verde foi inaugurada no passado sábado, duas semanas antes do prazo de conclusão da obra e foi o primeiro projecto do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU) inaugurado na região Centro.
Em vez de uma zona com ar abandonado, a envolvente dos equipamentos desportivos do Complexo deu lugar a um espaço que visa dar uma nova vivência aos caldenses. Consiste num percurso, composto por duas vias quase sempre paralelas: uma para peões e outra para bicicletas. Ao longo do percurso estão distribuídos vários equipamentos de manutenção física semelhantes aos colocados recentemente na Mata Rainha D. Leonor. Em dois pontos existem espaços para os mais novos, com um parque infantil junto ao campo de futebol de relva sintética, e um outro espaço lúdico entre as piscinas municipais e o bowling – onde está o pórtico de entrada. Ainda junto às piscinas, existe um parque de merendas.
Mas a peça principal deste Abraço Verde é uma torre de 18 metros, situada junto ao Campo de Rugby, e que é visível da A8. Este equipamento marca a sua presença, sobretudo à noite, pela iluminação colorida alimentada por energia solar – tal como toda a iluminação pública do percurso.
Alberto Pereira, vereador de desporto da autarquia caldense, disse que a torre é um elemento provocador que, “sendo um factor de curiosidade, trará mais pessoas” a este novo espaço.
A torre fica situada numa praça dotada de um bar, que ainda terá que ser concessionado. Ao topo do bar existe ainda um anfiteatro com zona de sombra, para fins diversos.
O autarca sublinhou que este novo espaço pretende ser unificador de todos os equipamentos desportivos de maior dimensão que constituem o complexo e, ao mesmo tempo, constituir um local “onde as pessoas se sintam bem e pratiquem estilos de vida saudável”.
UM MARCO ICÓNICO PARA A CIDADE
Tinta Ferreira, presidente da Câmara das Caldas, diz que a autarquia foi de encontro a uma requalificação deste espaço “que fosse diferente, inovadora, arrojada, futurista”, que será um marco icónico da cidade.
Esta foi a primeira fase deste Abraço Verde, que custou cerca de 700 mil euros financiados a 85% por fundos comunitários. Mais tarde, sem prazo ainda definido, será construído um segundo pórtico a sul do complexo e um campo de futebol de 7 em relva sintética. Alberto Pereira manifestou ainda o desejo de ver construídos novos balneários e uma bancada no Campo Luís Duarte.
A requalificação do Complexo Desportivo tem prevista ainda a construção de dois campos de padel tennis, cobertos e com iluminação, e um campo de ténis de relva sintética, obra que deverá arrancar já em Setembro, segundo adiantou o presidente do Clube de Ténis das Caldas da Rainha, Ramiro Martins.
A pista de atletismo, que sofre de graves problemas de degradação, será substituída em breve. Alberto Pereira tem actualmente esse dossier em mãos e adiantou que espera que o concurso público seja lançado ainda antes do final do corrente mandato.
