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Rui Santos, fotógrafo de Leiria, ganhou distinção internacional com imagem captada na Nazaré
Rui Santos foi um dos vencedores do concurso internacional de fotografia promovido online pela Fundação Universitária Iberoamericana (Funiber) e que, este ano, foi subordinado ao tema da água.
A sua imagem “Até um dia, papá” – que obteve a melhor votação do público – foi captada na Nazaré, numa zona de dunas, próxima do porto, já próxima do mar.
“Foi a última fotografia que fiz antes de ter perdido o meu pai”, contou o autor à Gazeta das Caldas. Desta forma presta também homenagem ao seu familiar, “que partiu de forma inesperada”, disse. Rui Santos captou uma luz especial e atribuiu-lhe um significado mais pessoal, dado que se encontrava a viver momentos difíceis, relacionados com o luto e com a perda.
A água que se vê na imagem é de uma poça de água, resultante de fortes chuvadas que tinham caído nos dias anteriores, e que dão a sensação de que se trata de uma lagoa. “Fiquei à espera que as nuvens partissem e deixassem ver o pôr do sol”, referiu o fotógrafo de 32 anos, que esperou o tempo necessário para a captação daquelas tonalidades especiais que fazem refletir o céu na água.
Praia de Pedrogão em Lisboa
Recentemente, este autor de Leiria viu mais uma das suas imagens distinguidas. Desta vez o trabalho que enviou para o concurso que foi promovido pelo Museu Nacional de História Natural e da Ciência da Universidade de Lisboa escolheu uma das suas paisagens como uma das melhores. Tanto que foi convidado a participar na a quinta exposição de Fotografia em História Natural e Ciência.
Esta foi captada durante a maré baixa, numa praia de Pedrogão que é a única que pertence ao município de Leiria.
Nesta edição deste concurso participaram 69 fotógrafos, com 339 fotografias distribuídas por sete categorias.
Ter sido escolhido, entre tantos outros autores, enche Rui Santos de orgulho e com vontade de continuar o seu percurso na fotografia.
A imagem pode ser vista na exposição coletiva relativa ao concurso e que se encontra patente até ao dia 1 de setembro, no Museu e História Natural e da Ciência da Universidade de Lisboa.
Rui Santos dedica-se à fotografia desde 2020 e capta sobretudo paisagens. A sua máquina é uma Sony e tanto fotografa a cores como há situações que prefere usar o preto e branco. Este autor também aprecia a astrofotografia, ou seja dedica-se a captar corpos celestes ou ainda grandes áreas do céu noturno. A captação destas imagens implica o uso de lentes grande-angulares e até de telescópio inteligente. Rui Santos compromete-se a continuar a concorrer a concursos de fotografia. ■
