Centro comercial La Vie foi comprado por fundo

O centro comercial La Vie das Caldas foi recentemente adquirido pela Shoppings Iberia I, que é um fundo de capital de risco que é gerido pela Pont Capital Partners – SCR, S.A.

A informação foi avançada esta semana pela Autoridade da Concorrência, que revelou ter recebido, a “6 de março de 2025, uma notificação prévia de uma operação de concentração de empresas” que “consiste na aquisição, pela Point Capital Partners – SCR, S.A. (“Point Capital Partners”), sociedade gestora do Fundo Shoppings Iberia I – Fundo de Capital de Risco (“Fundo Shoppings Iberia I”), do controlo exclusivo do Centro Novo Caldas da Rainha, S.A. (“CN Caldas da Rainha”) e do Centro Novo Guarda, S.A. (“CN Guarda”), que operam sob a designação La Vie Caldas da Rainha Shopping Center (“LVCR”) e La Vie Guarda Shopping Center (“LVG”), respetivamente”.

A mesma fonte esclarece que o Fundo Shoppings Iberia I “se dedica ao investimento em sociedades e atividades nos setores do imobiliário e que detém, indiretamente, os centros comerciais Tavira Gran Plaza e Torreshopping”.

A Point Capital Partners foi fundada no ano de 2021 e tem a sua sede nas Amoreiras, em Lisboa.

Este negócio faz-se à luz de um investimento de cerca de 100 milhões de euros que o fundo está a fazer em centros comerciais e imobiliário de retalho. Por esclarecer ficou o montante envolvido no negócio de aquisição dos centros comerciais das Caldas e da Guarda.

Inaugurado em novembro de 2008, o centro comercial nas Caldas começou por ser o Vivaci.

A construção resultou de um investimento a rondar os 34 milhões de euros.

Em 2015 dá-se a aquisição, por parte do fundo de capitais de risco ECS Capital à construtora FDO (que tinha falido).

O centro comercial caldense tem mais de 60 lojas, incluindo um hipermercado. Conta ainda com cinco salas de cinema no piso superior, bem como zona de restauração e esplanada.

O La Vie tem cerca de 440 lugares no parque de estacionamento coberto e é gerido, desde a mudança para La Vie, pela Widerproperty.

Gazeta das Caldas procurou mais esclarecimentos junto da Widerproperty e da Point Capital Partners, mas tal não foi possível até ao fecho desta edição.