Linha da Vizinha representa as bicicletas elétricas Engwe

Loja de design e mobiliário que é também um polo cultural, aposta agora na mobilidade elétrica

A loja de design e mobiliário Linha da Vizinha, nas Caldas da Rainha, apresentou no passado sábado, as bicicletas elétricas da marca Engwe, das quais se tornou representante oficial em Portugal. O evento “eclético” contou com a presença de Miguel Newton, que falou sobre o projeto cultural Fatela Sónica, que organiza no concelho do Fundão.

A Linha da Vizinha, um espaço que se apresenta como um “polo criativo” no centro histórico da cidade, passa agora a comercializar as bicicletas elétricas da marca chinesa Engwe. Um dos principais destaques destes veículos é a sua elevada autonomia, com alguns modelos a oferecerem até ao triplo do alcance de outras bicicletas no mercado, podendo superar os 120 quilómetros com uma única carga.

As bicicletas Engwe estão disponíveis em vários estilos para diferentes necessidades, desde modelos de todo-o-terreno a opções urbanas com quadro baixo, que facilitam a utilização no dia a dia. Algumas versões podem ser equipadas com uma ou duas baterias e incluem extras como alarme e sistema de localização por GPS. A decisão de incluir estas bicicletas na oferta da loja, conhecida pelo seu foco em design e mobiliário, baseia-se na crescente procura por soluções de mobilidade urbana e na conceção da bicicleta como uma “peça de design” que se integra num estilo de vida contemporâneo, mas também pela filosofia de Pedro Carvalho, CEO da Linha da Vizinha, defensor da mobilidade suave e elétrica.

O evento, que decorreu ao final da tarde, contou também com a participação de Miguel Newton, músico conhecido por ser vocalista da banda punk Mata-Ratos, que veio às Caldas falar do evento punk Fatela Sónica. Miguel Newton explicou que o projeto não se assume como um festival, designação que associa ao consumismo, mas sim como um “ajuntamento de almas intrépidas, desalinhadas e combativas”.

O objetivo do Fatela Sónica é levar a cultura urbana, com especial foco no punk, a uma aldeia da Beira Baixa (Fatela, no Fundão), criando um evento transformador que promove o convívio entre a população local e visitantes de realidades distintas. Com um cariz marcadamente internacional, o evento já recebeu bandas de países como Sérvia, França, Alemanha, Itália e Espanha, atraindo um público diversificado de Portugal e do estrangeiro, “incluindo muitos visitantes das Caldas da Rainha”.

O Fatela Sónica destaca-se pelo seu espírito comunitário e de intervenção social, procurando integrar ativamente a comunidade local, expatriados e refugiados acolhidos na região do Fundão. Além dos concertos, a programação inclui exposições, cinema e gastronomia, afirmando-se como uma “festa fora do rebanho”.